Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Cada macaco no seu galho | Congresso em Foco
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "COLUNA_LEITURA", "assettype": "CO", "articlekey": 23885, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Colunas_cima\",\"assettype\":\"CO\",\"articlekey\":23885}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Marcus Pestana

Sinfonia Barroca, o Brasil que o povo inventou

Marcus Pestana

A direita, a esquerda e o diabo no meio do redemoinho

Marcus Pestana

Poder, República e corrupção

Marcus Pestana

A doença, o diagnóstico e a cura

Marcus Pestana

Crônica de uma morte anunciada

Cada macaco no seu galho

Marcus Pestana

Marcus Pestana

7/3/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 16:24

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

Decisão impede Sérgio Reis e outros oito investigados de se aproximarem da Praça dos Três Poderes[fotografo]José Cruz / Agência Brasil[/fotografo]

Decisão impede Sérgio Reis e outros oito investigados de se aproximarem da Praça dos Três Poderes[fotografo]José Cruz / Agência Brasil[/fotografo]
 Montesquieu, em seu "O Espírito das Leis", previu como elemento central para o funcionamento das sociedades democráticas a separação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que deveriam ser independentes e harmônicos entre si. Essa dinâmica é fundamental para que o sistema de freios e contrapesos aja contra qualquer tentativa de exercício absoluto do Poder. A Constituição Brasileira adotou esta configuração. Mas do papel para a realidade, o que vemos hoje no país é que os conflitos institucionais entre os diversos poderes e instituições têm sido um perigoso elemento de instabilidade política. E a retomada do desenvolvimento depende visceralmente da estabilidade institucional. > Bolsonaro convoca apoiadores para ato anti-Congresso Muitas vezes, o Judiciário interfere em relações contratuais estabelecidas e na órbita do Legislativo, quando ameaça legislar. O Congresso Nacional, por vezes, tenta engessar o Executivo e limitar as ações do Judiciário. O presidencialismo brasileiro sempre foi forte, e o Executivo era o grande protagonista comandando a agenda legislativa e exercendo fortes pressões sobre o Judiciário. A opção do atual governo de abandonar o "presidencialismo de coalizão" abriu a brecha para que o Legislativo crescesse em suas prerrogativas e desenvolvesse um inédito protagonismo. Tensões institucionais periféricas são naturais e parte do processo democrático, mas sempre dentro de determinados limites. A temperatura subiu além do razoável, nas últimas semanas, com a convocação de uma manifestação contra o Congresso e o Supremo, com estímulos visíveis de importantes figuras do governo. E o conflito entre governo e Congresso se materializou na discussão sobre o orçamento impositivo.  A democracia moderna nasceu na Inglaterra para limitar o poder absoluto do Rei. Duas leis são centrais na institucionalização da democracia: a Constituição e o orçamento. A Constituição é a bússola maior. Ela é o porto seguro da democracia e a vacina contra qualquer aventura totalitária. Em relação ao orçamento, que ordena as despesas públicas a partir das receitas de impostos recolhidos junto à sociedade, cabe sim às casas parlamentares discutir e votar e ao Executivo executar. No parlamentarismo, a formação de um governo pressupõe a formação de uma maioria parlamentar e a aprovação de um programa de governo, que encontra expressão nas peças orçamentárias a cada ano. Mesmo no presidencialismo americano, onde se inspirou o Brasil, o Congresso é que constrói a Lei orçamentária. Vejam a luta de Trump para construir seu tão sonhado muro na fronteira com o México. O Congresso americano não priorizou este investimento. A polêmica instalada na última semana está muito mal discutida e obtendo grande repercussão na opinião pública e nas redes sociais, nem sempre com um enfoque correto e consistente. O orçamento por muito tempo no Brasil foi obra de ficção e o Executivo reinava absoluto. E a execução de emendas parlamentares era discricionária. Fui parlamentar de oposição e sei que tinha muito menos recursos de emendas executados do que os "amigos do Rei". Era um mecanismo de chantagem e pressão sobre o Congresso, como admitiu o próprio presidente Bolsonaro em entrevista em 2016.  Voltarei ao tema na próxima semana! > Líderes cobram resposta do governo para resultados fracos na economia
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Judiciário presidencialismo legislativo Executivo três poderes presidencialismo de coalização parlamentarismo branco Manifestação contra o Congresso

Temas

Governo Colunistas Congresso
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Poder Legislativo

Um Parlamento mais forte e mais representativo?

2

ECONOMIA

O dia em que Wall Street dobrou Trump

3

GOVERNO DO BARULHO

Big, beautiful, brutal: o orçamento MAGA 2025

4

saúde pública

Resolução do CFM nega a ciência e coloca vidas trans em risco

5

Sistema Político

Crise no presidencialismo de coalizão ameaça a governabilidade

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES