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Redes sociais potencializam o movimento feminista

Patrícia Marins Miriam Moura

Patrícia Marins Miriam Moura

10/3/2017 | Atualizado 30/11/2017 às 14:42

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Redes sociais potencializam o movimento feminista

As mídias sociais são o palco por excelência de movimentos como o das mulheres. Causas com muitas bandeiras sociais têm um poder avassalador de mobilizar multidões. A internet tem hoje 3,7 bilhões de usuários e é um ambiente dominado pelas redes sociais. A websfera é o universo global dos incluídos digitais, dos que têm voz. E o grito deles agora é nas redes, que se tornaram as novas ágoras (praças públicas na Grécia antiga) do século XXI.

Por essa razão, 2017 será um marco na história da luta das mulheres. Alavancado pela força motriz das redes sociais em todo o mundo, o movimento feminista ganhou poder e engajou milhares de habitantes do planeta, de todos os sexos. A parada internacional das mulheres, a #8M que invadiu o Twitter e o Facebook, teve a adesão de mulheres de 57 países.

A paralisação feminista foi em protesto contra toda a forma de opressão, contra o machismo, a violência doméstica, o feminicídio e todos os arcaísmos nos costumes que ainda são uma triste realidade em muitos países. A greve das mulheres foi um ato de coragem, especialmente em sociedades campeãs de desigualdade, como a brasileira.

No Brasil, o movimento de 8 de março contou com a adesão de mais de 80 cidades e 24 capitais, onde as marchas, "apitaços" e ondas de cor lilás foram vistas nas ruas e nas multiplataformas digitais da sociedade em rede. Erguidos, os cartazes reproduziam de maneiras diversas a mesma mensagem: basta de opressão e desigualdade! O universo digital da internet serve de caixa de ressonância para esses protestos, com poder de aglutinar apoios em questão de segundos.

 

Papel da mulher e recessão mostram desalinhamento na comunicação

As declarações de Michel Temer na cerimônia do Dia Internacional da Mulher foram as que tiveram maior repercussão e mereceram mais críticas e reações nas redes sociais. Mas não foram o único desacerto na comunicação governamental da semana. No anúncio da queda do PIB de 2016, que confirmou a maior recessão da história do país, deu para se notar o desalinhamento entre o presidente e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Temer presidiu a reunião do conselho de desenvolvimento no Planalto e tentou dar uma injeção de ânimo, mesmo já sabendo do resultado do PIB. O governo não pode ficar parado diante das dificuldades da economia, afirmou, e voltou a defender a aprovação das reformas. Meirelles, por sua vez, disse que a queda do PIB já era esperada, e tratou de atribuir a culpa às medidas do governo passado. Mesmo tentando vender otimismo para o futuro, foi bem claro na mensagem: o governo vai fazer tudo para respeitar o limite da meta fiscal de 2017, fixada num déficit primário de R$ 139 bilhões. Se for preciso, até aumentar imposto, mesmo contra a vontade do próprio Temer.

Na quarta-feira 8 de março, durante cerimônia oficial no Planalto, o presidente externou sua opinião sobre as mulheres. Disse que elas são importantes na economia brasileira porque ninguém as supera na detecção das flutuações de preços no supermercado. Temer deixou claro que tem "convicção do que a mulher faz pelo lar", e foi bombardeado nas redes por diversos setores da opinião pública.

A fala do presidente repercutiu também nos principais jornais internacionais. O discurso foi chamado de "sexista" pelo jornal britânico "The Independent".   A americana CNN disse que o discurso gerou "uma onda de raiva".

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmen Lúcia, uma das mais poderosas representantes da classe hoje no Brasil, marcou sua posição em relação à desigualdade de gênero. Ao ouvir a saudação pela data do colega Luis Roberto Barroso, a ministra devolveu, irônica: "Vossa Excelência vê como é a vida. Nós (mulheres) temos um dia. Vossa Excelência tem todos os outros. Olha o princípio da igualdade ...", provocando risos na plateia. Um recado para marcar a suprema desigualdade entre homens e mulheres existente no Brasil.

O episódio da fala de Temer no Planalto remete à primeira crise de imagem do governo, quando compôs um ministério sem nenhuma mulher, e reforça o rótulo de administração não amigável às feministas. No âmbito da comunicação, vale lembrar o mantra que é sempre repetido nos treinamentos: "Tudo que não é dito, não é publicado". Temer deveria ter este lembrete mais à vista.

 

Media Training ensina os cuidados antes da entrevista

Quem nunca passou por uma situação como a deste vídeo da BBC? Uma ligação de trabalho, uma conversa importante. Mas lembre sempre que sua imagem é seu maior patrimônio. No vídeo que bombou nas redes, o professor entrevistado não preparou o ambiente antes de conversar com o jornalista. Um dos ensinamentos básicos no Media Training trata da importância da escolha do melhor local e do preparo  do ambiente antes da entrevista, para evitar qualquer fator que prejudique a comunicação. Em entrevistas para as mídias televisiva ou para rádio, por exemplo, esse preparo é essencial. É o que se chama freio de arrumação, e quem o coloca é o porta-voz.

 

WhatsApp inicia os primeiros testes para incluir anúncios

O Whatsapp quer rentabilizar sua poderosa rede de usuários e os primeiros testes para incluir anúncios já estão sendo feitos. A empresa estuda como extrair dinheiro do aplicativo de forma inteligente, e como criar tipos de publicidade dirigida que não se tornem spam para evitar a fuga de usuários para plataformas de mensagens concorrentes. O Whatsapp é o serviço de mensagens que promete ser uma poderosa estratégia quando se fala em segmentação de mercado neste mundo contemporâneo cada vez mais conectado e influenciado pelas grandes marcas e a publicidade em torno delas.

 

   

 

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