Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. O orçamento de Haddad e os planos do Centrão | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Lydia Medeiros

Lula começa campanha em trégua com a oposição

Lydia Medeiros

O dilema da direita

Lydia Medeiros

O jogo arriscado de Lula

Lydia Medeiros

O fim da aliança de conveniência no STF

Lydia Medeiros

No jogo de Tarcísio, Bolsonaro é só uma ficha

ECONOMIA

O orçamento de Haddad e os planos do Centrão

Artigo por Lydia Medeiros. A matemática incomoda os planos dos políticos para aumentar o investimento público

Lydia Medeiros

Lydia Medeiros

31/8/2023 21:13

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O presidente Lula continua adiando a reforma ministerial e deixa proliferarem versões do redesenho da Esplanada para abrigar partidos do Centrão. Uma delas prevê que a pasta do Esporte passe a tratar também de empreendedorismo, que sairia do guarda-chuva do Ministério da Indústria e Comércio. Outra cogita unir o tema da micro e pequena empresa à Assistência Social, uma costela do Ministério do Desenvolvimento Social. Lula não marcou data para o anúncio da decisão, mas parece disposto a aceitar a criação de ministérios "frankestein" para atender aos desejos de PP e Republicanos - comandar pastas com caixa reforçado e programas que cheguem diretamente ao eleitor. Essa disposição para gastar contrasta com a proposta de lei orçamentária para 2024, ano eleitoral, que chega hoje ao Congresso. O ministro Fernando Haddad insistiu na meta de zerar o déficit fiscal. Para isso, previu um pacote tributário que chega a R$ 168 bilhões. Sem essas receitas adicionais, os planos do ministro não irão adiante. Até aqui, pouco se falou em cortar gastos. A ideia de uma reforma administrativa, por exemplo, foi prontamente rejeitada por Lula e pelo PT. A matemática incomoda os planos dos políticos para aumentar o investimento público. A arrecadação federal, por exemplo, está em queda - tombo de 4,2% ante julho do ano passado, ou R$ 201,83 bilhões. Também diminuíram os dividendos pagos por estatais. No caso da Petrobras, a maior pagadora, a redução foi única no mundo: dos US$ 9,7 bilhões distribuídos aos investidores no segundo trimestre de 2022 para US$ 3,4 bilhões, um corte de 64,87% (US$ 6,3 bilhões). A decisão de diminuir o pagamento a acionistas foi anunciada por Lula. Ele prefere ver a estatal como sócia do "Novo PAC" do que ter no caixa do Tesouro os dividendos pagos à União, maior acionista (28,7%). O problema está na redução da capacidade de investimentos da empresa. O ministro Haddad enfrenta ainda o fogo amigo do PT. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, defendeu mudanças na meta fiscal para 2024, em linha com a premissa de aumentar o gasto público anunciada por Lula. Argumentou que, com as receitas em baixa, zerar o déficit exigirá um forte contingenciamento, o que poderia inviabilizar esses planos. Haddad venceu mais essa batalha - pelo menos no papel que envia hoje ao Congresso. Deputados e senadores, contudo, têm o poder de modificar a proposta. Como desabafou a ministra Simone Tebet, "o futuro a Deus pertence".
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

orçamento economia reforma ministerial Fernando Haddad Centrão

Temas

Governo Colunistas Coluna
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Saúde

Desafios da sustentabilidade do SUS

2

Política

O dilema da direita

3

Governo

Apesar de desembarque, União Brasil e PP votam 70% com o governo

4

Eleições 2026

Lula começa campanha em trégua com a oposição

5

Comunicação

A função social do rádio e da TV no Brasil

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES