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ELEIÇÕES 2026
Congresso em Foco
23/5/2025 15:24
O ex-desembargador Sebastião Coelho se filiou ao Partido Novo com o objetivo de disputar uma vaga no Senado pelo Distrito Federal nas eleições de 2026. O evento de oficialização está marcado para 10 de junho, em Brasília. Figura conhecida entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, Coelho tem feito da oposição ao Supremo Tribunal Federal (STF), em especial ao ministro Alexandre de Moraes, o eixo central de sua atuação política desde que deixou a magistratura.
A ruptura com a carreira jurídica se deu em agosto de 2022, quando renunciou ao cargo de vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF). Na ocasião, alegou discordância com a condução dos processos eleitorais e com o protagonismo do STF nas eleições. A saída ocorreu pouco antes de Moraes assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), passo que Coelho classificou como uma "declaração de guerra ao país".
Da magistratura à militância
Nas semanas seguintes à sua saída do TRE, o ex-desembargador passou a participar de manifestações junto a defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Após as eleições presidenciais, participou de atividades no acampamento montado frente ao Quartel-General do Exército, onde defendeu abertamente a prisão de Moraes e alegando que estaria amparado pela Constituição.
Sua participação motivou a abertura de um processo disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que investiga por incitação aos ataques às sedes dos três poderes em 2023. Ele também chegou a ser investigado pela Polícia Federal (PF) como patrocinador dos atos, mas a hipótese foi descartada, e seu nome ficou de fora na lista de indiciamentos.
Atuação como advogado
Além da participação em manifestações, Coelho passou a atuar como advogado. Defendeu acusados de envolvimento nos ataques 8 de janeiro, viralizando ao dizer, durante audiência no STF, que os ministros da Corte "são as pessoas mais odiadas neste país".
Ele também atuou na defesa de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro. Em março deste ano, foi detido por desacato após tentar forçar sua entrada numa sessão do STF e gritar contra os ministros. Mais tarde, saiu da equipe de advogados de Martins, afirmando que precisava resolver questões de cunho pessoal.
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