Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Saiba o que acontece se algum advogado faltar a julgamento do Núcleo 1

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

JUDICIÁRIO

Saiba o que acontece se algum advogado faltar a julgamento do Núcleo 1

Cartada usada em tribunais do júri pode prejudicar réus se adotada no julgamento do Núcleo 1.

Congresso em Foco

1/9/2025 19:25

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) dará início na terça-feira (2) a um dos julgamentos mais importantes desde a redemocratização. Um ex-presidente da República, três ex-ministros, um comandante de força armada e dois ex-funcionários do alto escalão do governo ocupam o banco dos réus, podendo ser condenados por golpe de Estado.

Para fazer a defesa de Jair Bolsonaro e demais membros do chamado "núcleo 1" da trama golpista, foram contratados ao todo 40 advogados. A imensa maioria, respectivamente 18, ficarão responsáveis pela defesa do ex-presidente. Três réus (Augusto Heleno, Paulo Sergio Nogueira e Alexandre Ramagem), optaram por contratar apenas um para cada.

Três réus na ação penal do golpe optaram por contratação individual de advogados.

Três réus na ação penal do golpe optaram por contratação individual de advogados.Rosinei Coutinho/STF

Nos casos dos réus com apenas um advogado, imprevistos ou mesmo uma manobra jurídica podem alterar o andamento da audiência. Até abril de 2023, o abandono do julgamento era prática comum em tribunais do júri para forçar o agendamento de uma nova sessão, prática que só foi começou a ser punida com multa a partir de 2023, com decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ainda com a multa, o custo-benefício permanece: se um dos advogados faltar, há a possibilidade de um adiamento do julgamento, o que pode se mostrar interessante a depender da estratégia adotada pela defesa. Por outro lado, se a cartada der errado, o cliente pode ser seriamente prejudicado.

Norma regimental

A advogada criminalista Rafaella Ferreira explica que, pelo regimento interno do Supremo Tribunal Federal (STF), na ausência do defensor de uma parte, poderá o juiz apontar um advogado ad hoc. Tratam-se de advogados que ficam à disposição do tribunal, exatamente para assumir temporariamente a parte que aparecer sem defesa.

Caberá ao advogado ad hoc decidir se segue adiante com o processo ali mesmo ou se solicita o adiamento da audiência para poder estudar devidamente os autos, podendo assegurar mais tempo a um dos réus. Esta manobra, porém, vem acompanhada de enorme risco se adotada. "Esse vai ser um julgamento muito extenso, muito complicado, com grande repercussão. Nomear um advogado que não esteja preparado vai ser muito prejudicial para os réus, qualquer um deles", apontou.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

8 de janeiro STF Jair Bolsonaro

Temas

Judiciário

LEIA MAIS

STF

Julgamento de Bolsonaro deve ser feito "com serenidade", diz Barroso

JUDICIÁRIO

STF iguala pena de militares e civis por estupro de vulnerável

NO BANCO DOS RÉUS

STF condenou mais de 20 parlamentares desde 2010; veja a lista

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Câmara

Capitão Alden quer dedução no IR para gastos veterinários

2

Jornada de trabalho

Redução da jornada de trabalho para 36 horas entra em debate na CCJ

3

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Conselho de Ética decide sobre instauração de processos parlamentares

4

Julgamento do Golpe

Saiba quem são os ministros do STF que vão julgar Bolsonaro

5

TENTATIVA DE GOLPE

Veja o passo a passo do julgamento de Bolsonaro e aliados no Supremo

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES