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Vamos retomar a caminhada que o ódio adiou

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14/3/2021 | Atualizado 10/10/2021 às 17:00

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Jean Paul Prates e Lula [fotografo] Reprodução  / Campanha PT Prefeitura de Natal 2020 [/fotografo].

Jean Paul Prates e Lula [fotografo] Reprodução / Campanha PT Prefeitura de Natal 2020 [/fotografo].
Na última quarta-feira (10), o Brasil parou para ouvir Luiz Inácio Lula da Silva. Falando de seu berço político, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, Lula deu ao País uma dose essencial de esperança, ânimo e perspectiva de futuro. Uma vacina metafórica contra o desalento. Ele falou de projetos, de diálogo com o conjunto de forças políticas e setores da sociedade. Falou de paz, pão e trabalho. Em mais de duas horas, o que ouvimos foi uma torrente de humanidade - e como nós andamos precisando disso! - mas também de lucidez de estadista, de conhecimento do Brasil e de liderança. O impacto do discurso do ex-presidente foi tão forte que até Bolsonaro escutou e reagiu, improvisando uma rápida maquiagem em sua postura desastrosa frente ao sofrimento do povo acossado pela crise econômica e pela pandemia. Considero saudável que Bolsonaro passe a usar máscara e que tente se abraçar ao clamor nacional pela vacina contra a Covid-19. Antes tarde do que nunca - entre cobrar sinceridade do mercador do genocídio e ver um governante fazer o que tem que ser feito para salvar vidas, vou sempre ficar com a segunda opção. Mais importante, porém, seria que o atual ocupante do Planalto fosse além da performance cosmética e adotasse também medidas que Lula, o PT e a Oposição vêm defendendo com obstinação, como a volta do auxílio emergencial de R$ 600. Infelizmente, Bolsonaro e sua base no Congresso não estão dispostos a assegurar esse alívio ao povo. Na votação da PEC Emergencial, concluída na Câmara, na última quinta-feira (11), o PT e a Oposição lutaram muito para garantir mais recursos para bancar o auxílio emergencial de R$ 600, mas fomos derrotados. Tínhamos uma proposta perfeitamente responsável para bancar o auxílio emergencial de R$ 600 e demonstramos claramente que não haveria necessidade de alterar a Constituição para criar mais arrocho e privatizações ou prejudicar servidores com congelamento salarial - servidores, é importante ressaltar, que estão em sua maioria estão para que o Estado brasileiro funcione a contento. Como não assume a responsabilidade por nada, Bolsonaro ainda jogou no colo dos senadores e senadoras a responsabilidade pela decisão de destinar apenas R$ 44 bilhões para o auxílio emergencial - mantidos os números de beneficiários da primeira edição do programa, a ajuda não vai ser maior que R$ 150 por mês, um valor irrisório. Em pleno paradeiro econômico da pandemia, a ideia do Estado investir dinheiro na sobrevivência da população horroriza "o mercado", Bolsonaro, Guedes e sua tropa de choque no Congresso. Não deveria. Afinal, nos Estados Unidos - a pátria afetiva dessa gente - o presidente Joe Biden aponta para o investimento de quase US$ 2 trilhões (R$ 11 trilhões) para socorrer para bancar medidas de superação da crise decorrente da pandemia-o maior plano de combate à pobreza da história recente dos EUA. Aqui, no nosso pedaço de planeta - redondo, como frisou Lula - ainda tem gente que considera gastar o dinheiro do povo com o povo é coisa de comunista. Depois, não entendem porque o Brasil parou para ouvir Lula. Não entendem porque o pronunciamento do ex-presidente que tirou 40 milhões de brasileiros da pobreza é retransmitido pelos canais de notícias, por diversos canais do youtube, por incontáveis perfis no Facebook, no Instagram e no Twitter - só nesta rede, a fala de Lula gerou mais de dois milhões e meio de comentários, elogios entusiasmados de apoiadores, mas também de muitos adversários. Que nosso ex-presidente é um fenômeno de comunicação, que ele tem uma relação verdadeiramente de pele com o povo, nada disso é novidade. Mas a comunhão do Brasil diante das telas das TVs, computadores e celulares para ouvir Lula foi resultado de algo maior. Foi a expressão de um desejo coletivo de viver num País onde cabem o futuro, os sonhos e os planos. Uma caminhada que o ódio adiou, mas que não pode ser detida, porque ela é a verdadeira vocação deste País. O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected]. > Leia mais textos do autor
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