Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
19/2/2021 | Atualizado às 20:42
![Daniel Silveira está preso em um batalhão da Polícia Militar no Rio de Janeiro [fotografo]Michel Jesus/Câmara dos Deputados[/fotografo] Daniel Silveira está preso em um batalhão da Polícia Militar no Rio de Janeiro [fotografo]Michel Jesus/Câmara dos Deputados[/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2021/02/img20210219174736128MED.jpg) 
 
 A prisão de Silveira foi ordenada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes e, na quarta (17), chancelada por unanimidade pela corte. Nesta quinta (18), audiência de custódia também manteve a prisão. O parlamentar está preso no Batalhão Especial Profissional da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Deputados favoráveis à prisão e três contrários apresentaram seus argumentos. As deputadas gaúchas Maria do Rosário (PT) e Fernanda Melchionna (Psol), assim como Alice Portugal (PCdoB-BA) se manifestaram contrárias à soltura.
Já quem se manifestou contra a defesa argumentou pela liberdade do parlamento para tomar suas próprias decisões. "A defesa aqui é do Estado de Direito e deste parlamento", disse em seu discurso o deputado Marcel van Hattem (NOVO-RS). "É disso que se trata: da não interferência do poder Judiciário além daquilo que a Constituição lhe outorga como direito de fazer". Bibo Nunes (PSL-RS) e Coronel Tadeu (PSL-SP).
Pouco antes da votação, líderes do PSL tentaram reverter os últimos votos. "Faço um apelo aos parlamentares para que deixem a ideologia de lado e que votem não pela ideologia do Daniel, mas por nossas prerrogativas", disse a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) que completou: "O povo brasileiro quer a liberdade de Daniel Silveira."
Relatora leu íntegra de fala do deputado
Relatora que analisa a prisão do deputado federal, Mofatto votou pela manutenção da prisão do deputado. Em seu parecer, a parlamentar goiana considerou o caso "excepcionalíssimo" e, nesse contexto, manteve a medida cautelar.
Em uma de suas falas, Silveira fez o que chamou de súplica."Não relativizem nossa imunidade parlamentar", disse. Assim como em sua defesa, reconheceu que foi "grosso e impróprio" em seu discurso, e pediu novamente desculpas. "Jamais podemos permitir que o poder Legislativo seja enfraquecido e relativizado", afirmou em outro momento.
O parlamentar fluminense disse que suas falas refletem críticas de seus eleitores com o STF, e que jamais defendeu o Ato Institucional nº 5. "Defendi, sim, que aquele fato, naquela época, naquele tempo histórico, ele se fez necessário politicamente - isso não é defesa para que se volte a ditadura", disse. Mais cedo, o deputado  pediu desculpas cinco vezes pelo vídeo publicado na terça-feira (16).
> Lira pede que STF não banalize prisão de deputado e cria comissão para definir imunidade
A prisão de Silveira foi ordenada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes e, na quarta (17), chancelada por unanimidade pela corte. Nesta quinta (18), audiência de custódia também manteve a prisão. O parlamentar está preso no Batalhão Especial Profissional da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Deputados favoráveis à prisão e três contrários apresentaram seus argumentos. As deputadas gaúchas Maria do Rosário (PT) e Fernanda Melchionna (Psol), assim como Alice Portugal (PCdoB-BA) se manifestaram contrárias à soltura.
Já quem se manifestou contra a defesa argumentou pela liberdade do parlamento para tomar suas próprias decisões. "A defesa aqui é do Estado de Direito e deste parlamento", disse em seu discurso o deputado Marcel van Hattem (NOVO-RS). "É disso que se trata: da não interferência do poder Judiciário além daquilo que a Constituição lhe outorga como direito de fazer". Bibo Nunes (PSL-RS) e Coronel Tadeu (PSL-SP).
Pouco antes da votação, líderes do PSL tentaram reverter os últimos votos. "Faço um apelo aos parlamentares para que deixem a ideologia de lado e que votem não pela ideologia do Daniel, mas por nossas prerrogativas", disse a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) que completou: "O povo brasileiro quer a liberdade de Daniel Silveira."
Relatora leu íntegra de fala do deputado
Relatora que analisa a prisão do deputado federal, Mofatto votou pela manutenção da prisão do deputado. Em seu parecer, a parlamentar goiana considerou o caso "excepcionalíssimo" e, nesse contexto, manteve a medida cautelar.
Em uma de suas falas, Silveira fez o que chamou de súplica."Não relativizem nossa imunidade parlamentar", disse. Assim como em sua defesa, reconheceu que foi "grosso e impróprio" em seu discurso, e pediu novamente desculpas. "Jamais podemos permitir que o poder Legislativo seja enfraquecido e relativizado", afirmou em outro momento.
O parlamentar fluminense disse que suas falas refletem críticas de seus eleitores com o STF, e que jamais defendeu o Ato Institucional nº 5. "Defendi, sim, que aquele fato, naquela época, naquele tempo histórico, ele se fez necessário politicamente - isso não é defesa para que se volte a ditadura", disse. Mais cedo, o deputado  pediu desculpas cinco vezes pelo vídeo publicado na terça-feira (16).
> Lira pede que STF não banalize prisão de deputado e cria comissão para definir imunidade

Tags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
Relações exteriores
Senado dos EUA aprova projeto que derruba tarifa contra o Brasil