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EUA x Irã: agronegócio teme retaliação e pede neutralidade do Brasil

Congresso em Foco

8/1/2020 | Atualizado às 13:03

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O presidente do Irã, Hassan Rohani, em discurso nesta semana[fotografo]Presidência do Irã[/fotografo]

O presidente do Irã, Hassan Rohani, em discurso nesta semana[fotografo]Presidência do Irã[/fotografo]
O agronegócio acompanha com preocupação os desdobramentos da posição brasileira em relação ao conflito entre Estados Unidos e Irã. O setor é o principal beneficiário das transações comerciais do Brasil com o país do Oriente Médio. O Irã foi o segundo maior importador de milho, o quinto maior comprador de soja e o sexto maior de carne bovina do Brasil em 2019, segundo o Ministério da Economia. Para o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Alceu Moreira (MDB-RS), o Brasil precisa se manter neutro e evitar que eventuais embaraços diplomáticos contaminem os negócios entre os dois países. > Irã alerta que aliados dos EUA podem virar alvos de ataques [caption id="attachment_394983" align="alignleft" width="496"] Alceu Moreira pede inteligência e cautela do governo brasileiro[fotografo]Ag. Câmara[/fotografo][/caption]"Relações diplomáticas de natureza política ou ideológica precisam ser tratadas com muito cuidado. O agronegócio tem relação eminentemente comercial. Essas relações têm interesse no abastecimento de países produtores e não produtores. Temos de evitar a contaminação. Isso é algo a ser tratado com cautela e inteligência", disse Alceu ao Congresso em Foco. O receio da frente parlamentar, que representa o agronegócio no Congresso, é de uma eventual retaliação como um embargo econômico aos produtos brasileiros. Saldo positivo de US$ 2 bilhões O Brasil exportou no ano passado cerca de US$ 2,1 bilhões para o Irã, com o qual registrou saldo positivo na balança comercial de mais de US$ 2 bilhões. Em demonstração de alinhamento com os Estados Unidos, o governo brasileiro adotou publicamente tom de apoio à operação deflagrada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que matou o principal líder militar iraniano, o general Qasem Soleimani. O Itamaraty defendeu, em nota, o que chamou de "luta contra o flagelo do terrorismo" e condenou ataques recentes à Embaixada dos Estados Unidos no Iraque. Alceu Moreira afirma que é importante o país se posicionar contra o terrorismo. Mas, para ele, o governo também tem de ratificar a posição do Brasil como país pacífico. "Nossa posição tem de ser conceitual, somos pacíficos. Somos contra qualquer ato terrorista de origem. Com relação à questão comercial entre Estados Unidos e Irã, não devemos tomar partido, porque temos interesses nos dois. É de bom tom tratar esse tema diplomaticamente para que o Brasil não fique como interveniente do conflito", ressaltou o deputado. Pedido de explicações Bolsonaro negou, em entrevista na última segunda-feira (6), que a nota do Itamaraty possa trazer problemas comerciais para o Brasil. "Temos comércio com Irã e vamos continuar nesse comércio", declarou. O Ministério das Relações Exteriores iraniano convocou representantes diplomáticos brasileiros em Teerã para explicar o teor da nota do governo brasileiro. "Informamos que a Encarregada de Negócios do Brasil em Teerã, assim como representantes de países que se manifestaram sobre os acontecimentos em Bagdá, foram convocados pela chancelaria iraniana", informou o Itamaraty, em nota, sem detalhar que outras nações tiveram seus representantes convocados. Na liturgia das relações internacionais, a convocação de um diplomata é considerada uma reprimenda. Bases dos EUA são atacadas no Iraque e tensão mundial cresce
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