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STF rejeita, por unanimidade, declarar suspeição de Janot em casos contra Temer

Congresso em Foco

13/9/2017 | Atualizado às 16:36

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Defesa de Temer criticou frase usada pelo PGR, que afirmou no início de julho que

Defesa de Temer criticou frase usada pelo PGR, que afirmou no início de julho que "enquanto houver bambu, lá vai flecha"
[fotografo]Carlos Moura / SCO/STF[/fotografo]

Defesa de Temer criticou frase do PGR, proferida em julho, para garantir que "enquanto houver bambu, lá vai flecha"

  O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por unanimidade, o pedido de suspeição apresentado contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pela defesa de Michel Temer. O presidente, que já é alvo de denúncia por corrupção passiva e está na iminência de ser novamente denunciado, alega que Janot extrapola suas funções, atua politicamente e o persegue pessoalmente. O julgamento do pedido começou na tarde desta quarta-feira (13), mas monopolizou as expectativas de atores políticos nas últimas semanas.
<< Temer volta a pedir suspeição de Janot e critica acordo de delação de Funaro << "Facínoras roubam do país a verdade", diz Planalto após PF apontar Temer como integrante de "quadrilhão"

Janot está a quatro dias do fim de seu mandato à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), que acaba no domingo (17), e não compareceu ao julgamento. No julgamento que ainda está em curso, Janot se faz representar pelo vice-procurador Nicolao Dino. Sua sucessora, a sub-procuradora da República Raquel Dodge, assume o comando da PGR na próxima segunda-feira (18).

Relator do caso, o ministro Edson Fachin votou para rejeitar o pedido e afirmou que não há "inimizade capital" na atuação de Janot a respeito de Temer. Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello acompanharam Fachin. Cármen Lúcia, como presidente da Corte, não é obrigada a votar. Desafeto de Janot e crítico da Lava Jato, Gilmar Mendes não participa do julgamento. O ministro Luís Roberto Barroso também não foi à sessão plenária.

O advogado de Temer, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, pediu à Corte para reunir a suspeição de Janot ao pedido de suspensão da eventual segunda denúncia contra o presidente, que pode ser apresentada a qualquer momento. A presidente do STF, Cármen Lúcia, negou o pedido.

Homem da mala

Durante a sustentação oral da defesa, Mariz afirmou que Janot agiu de forma açodada desde o início das investigações que tiveram origem nas delações da JBS. Afirmou que Temer não recebeu a mala com R$ 500 mil que seu ex-assessor e ex-deputado, Rodrigo Rocha Loures, foi flagrado carregando ao sair de uma pizzaria em São Paulo. Mariz afirmou que a mala jamais chegaria ao Planalto "pela honradez" de Temer.

Ao anunciar seu voto, Fux defendeu a frase usada por Janot, afirmando que "frases de efeito são ditas a todo momento" e que Janot agiu no legítimo interesse de sua instituição. Lewandowski chamou a expressão de "inusitada", mas afirmou que Temer não era o único alvo das "flechadas" de Janot.

Mariz também afirmou que Janot agiu de forma midiática, criticando a frase usada pelo procurador no Congresso da Abraji, no fim de junho. À época, Janot afirmou que "enquanto houver bambu, lá vai flecha". Mariz disse que essas são expressões que não deveriam ser usadas pelo procurador-geral da República. Ao finalizar a defesa de Temer na Corte, Mariz pediu "deixem-no em paz" e afirmou que a conduta de Janot está "trazendo danos ao presidente da República e ao país".

Os ministros ainda devem analisar o pedido de suspensão da eventual denúncia contra Temer. Outra questão na pauta do Supremo é a validade das delações premiadas do Grupo JBS, que estão suspensas e cuja revisão levou à prisão dos donos da corporação, os irmão Joesley e Wesley Batista, além do executivo Ricardo Saud.

 

<< STF autoriza abertura de novo inquérito contra Temer

<< Temer recebeu e negociou propina, diz Funaro, publica Veja
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