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Direitos Humanos
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Pedro Sales
17/11/2023 15:11
Contexto dos assassinatos entre 2018 e 2022. Reprodução: Conaq/Terra de Direitos[/caption]
O estudo também revela que as motivações foram diferentes para os casos registrados. Apesar da diferente natureza dos crimes, conflitos fundiários e violência de gênero foram a principal causa em mais de 70% dos casos, sendo 13 vítimas em disputas de terra (40,62%) e 10 vítimas de feminicídio (31,25%).
Além da disputa agrária em si, a pesquisa demonstra ainda que 69% dos assassinatos ocorreram em quilombos que não foram titulados. Segundo o documento a análise dos crimes sob o prisma do processo de titulação das terras evidencia que a garantia do território é essencial para diminuição da violência em razão de conflitos fundiários e também das invasões aos territórios quilombolas.
O documento reconhece que é importante que se avance em outras medidas de proteção. "É preciso avançar na efetivação de outras políticas públicas para proteção das famílias. Os casos de feminicídio, por exemplo, foram registrados em quilombos que estavam em diferentes fases do processo de titulação, inclusive em quilombos titulados. A titulação é um primeiro passo no combate às violências, mas é preciso ir além".
*Estagiário, sob supervisão da editora Iara Lemos.
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