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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Mario Coelho
14/5/2013 | Atualizado às 18:28
[fotografo]Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), classificou o andamento da sessão desta terça-feira (14) para votar a Medida Provisória 595/12, a MP dos Portos, como um "desastre". Para o petista, os novos bate-bocas entre líderes e a invasão da tribuna por um deputado devem resultar na perda da validade da proposta enviada pelo governo para modernizar o setor.
"Lamento que tenha havido o encerramento. Vai ter um novo painel, vai demorar para ter um quórum. Isso é um desastre", resumiu o líder do governo. A MP perde a validade na quinta-feira (16). Para ser votada a tempo pelo Senado, a Câmara precisa concluir ainda hoje a análise da proposta para que o texto possa ser lido pelos senadores. Caso isso não ocorra, o risco de a proposta cair é grande.
Na avaliação de Chinaglia, tanto as discussões quanto a invasão da tribuna servem como obstrução, ou seja, estratégia para impedir a apreciação do texto. Após a confusão, o presidente da Câmara encerrou a sessão e convocou uma nova reunião extraordinária. Haverá um novo painel, o que deve atrasar o começo da votação, já que os deputados precisam assinalar presença novamente. "Temos de aprovar a MP e ir para o Senado em tempo de ela ser lida", disse.
Para o líder do governo, as discussões em plenário, sempre envolvendo Garotinho, são uma "catarse continuada". Hoje, ele bateu boca com o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO). Termos como "frouxo", "quadrilheiro", "chefe de quadrilha", "abandonou Demóstenes", "sacanagem", "porcos", foram citados de ambos os lados. Durante réplica de Garotinho, o deputado Toninho Pinheiro (PP-MG) invadiu a tribuna para protestar sobre a liberação de verbas para a saúde. "Isso aqui não é hospício", desabafou o líder do governo.
De acordo com Chinaglia, ainda não existe uma estratégia do governo para o caso de a MP perder a validade. Ele disse que, em tese, uma nova medida provisória pode ser editada. "Mas é improvável", acrescentou. Ele destacou que alguns aspectos podem ser tratados por decreto presidencial. "Pela relevância do tema, é óbvio que o governo deverá se debruçar para ver que iniciativas caberiam", disse.
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