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Crise aérea atingirá Natal e Ano Novo, admite governo

Congresso em Foco

14/11/2006 | Atualizado às 19:51

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O governo admitiu hoje (14) pela primeira vez a possibilidade de que a crise nos aeroportos deva se prolongar pelos feriados de final de ano. O ministro da Defesa, Waldir Pires, afirmou que a expectativa para solucionar os problemas é de 60 dias.

"Eu creio que 60 dias sejam suficientes para normalizar tudo, mas pode ser antes. Nós vamos, dentro de 60 dias, chegar a uma conclusão de diagnóstico e de proposição", afirmou.

Durante estes dois meses, o governo estudará medidas para atender aos controladores de vôo e evitar novas "greves brancas". Waldir Pires esteve hoje com o presidente Lula. Segundo o ministro, Lula está "ansioso" por uma solução.

Para solucionar o problema, o governo criou hoje um grupo de trabalho que contará com a participação dos ministérios da Defesa, Fazenda, do Planejamento, da Advocacia Geral da União, do Comando da Aeronáutica, da Agência Nacional de Aviação (Anac) e da Infraero.

Dentre as atribuições do grupo, está a análise de medidas como a formulação de uma carreira civil para os controladores. Dos 3.700 controladores, apenas 700 são civis.

O ministro afirmou que a criação do grupo de trabalho, a realização de concurso público e a recontratação de 40 aposentados para voltar a atuar imediatamente são medidas que amenizarão os problemas nos próximos dias.

"O grupo de trabalho vai trazer todos os controladores para uma idéia de participação comum. Esta é uma velha aspiração deles, desde o começo dos anos 90. Não é dividir, é organizar o controle aéreo dentro", afirmou.

De acordo com a repórter Andreza Matais, da Folha Online, Waldir Pires se mostrou contrariado com a decisão da Aeronáutica de convocar em regime de prontidão 220 controladores para trabalhar neste feriado, em Brasília, como ocorreu no feriado de Finados. "Provavelmente não tem mais necessidade nenhuma disso", afirmou o ministro.

Auditoria do TCU

O Tribunal de Contas da União (TCU) informou hoje (14) que realizará auditorias no Ministério da Defesa, no Comando da Aeronáutica, na Infraero e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para apurar as causas da crise aérea.

Entre a meia-noite e 17h de hoje, 407 vôos foram prejudicados, o correspondente a 34,8% dos pousos e decolagens previstos para o período. A fiscalização começa na próxima semana e será comandada pelo ministro Marcos Vilaça. De acordo com o TCU, a auditoria também deve propor soluções para contornar a crise aérea no país.

O TCU informou à Aeronáutica que é possível contratar, em caráter de urgência, controladores sem a necessidade de licitação. No entanto, a contratação deve ter como prazo máximo 31 de dezembro de 2007, data prevista para conclusão do processo seletivo público destinado à contratação de cargos efetivos. O governo também autorizou hoje concurso para preencher 64 vagas de controladores. (Rodolfo Torres)


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