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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Gabriella Soares
1/12/2023 | Atualizado às 11:05
A CPI deve focar na responsabilidade da empresa petroquímica Braskem no afundamento do solo de 15 bairros de Maceió, capital alagoana, e nas devidas indenizações e reparações pelo caso.
Em 2019, o Serviço Geológico do Brasil concluiu que a mineração de sal-gema feita pela Braskem comprometeu a estabilidade do subsolo em parte da capital alagoana. O caso foi parar na Justiça. Segundo o requerimento para criação da CPI, 200 mil pessoas foram afetadas.
Os números não consideram a emergência atual, que ainda está em curso na capital alagoense.
A Justiça de Alagoas condenou a Braskem a pagar uma indenização para o governo do estado por conta dos danos ambientais causados pela empresa em Maceió. A decisão é assinada pelo juiz José Cavalcanti Manso Neto, da 16ª Vara Cível de Maceió, e refere-se à ação mineradora da empresa na capital alagoana. O dano atingiu especialmente o bairro de Pinheiro.
O bairro de Pinheiro fica localizado acima de uma região rica em sal-gema, minério continuamente extraído pela Braskem há cerca de 40 anos. Em 2018, a lacuna subterrânea deixada pelas escavações desestabilizou o solo logo acima. Com isso, ruas e residências sofreram tremores, rachaduras e afundamentos. Os danos ao município alcançaram R$ 28 bilhões.
Bancada de Alagoas
A bancada do estado no Senado se divide em relação à realização de uma investigação no Congresso sobre o tema. A CPI foi uma iniciativa de Renan, que reuniu assinaturas e pressionou pela criação do colegiado.
O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), no entanto, se manifestou contra e tentou retirar a possibilidade de Renan participar do colegiado.
Rodrigo relembrou o fato de Renan ter sido presidente da Salgema Indústrias Químicas S.A. de 1993 a 1994. Pouco depois, em 1996, a Salgema mudou de nome para Trikem. Já em 2002, a empresa passou por fusões e deu início à Braskem.
O senador também cita o fato de Renan ser investigado em um inquérito da PF (Polícia Federal) sobre supostas propinas da Odebrecht. A Novonor (novo nome da Odebrecht) é dona de parte da Braskem. O congressista defendeu que Renan não poderia ser o autor do requerimento, como foi, e também não poderia participar da comissão.Tags
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