Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
domingo, 25 de maio de 2025
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Decisão de Pacheco sobre rito de MPs teve aval do governo. Conheça os ...
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 10196, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":10196}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Briga no Congresso

Decisão de Pacheco sobre rito de MPs teve aval do governo. Conheça os bastidores

A Pacheco, enviados do governo alertaram que Lira havia afirmado ao Palácio que a culpa pela demora na tramitação das medidas era do Senado

Congresso em Foco

24/3/2023 7:24

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Pacheco defende tramitação de MPs por Comissões Mistas. Foto: Pedro França/Agência Senado

Pacheco defende tramitação de MPs por Comissões Mistas. Foto: Pedro França/Agência Senado
A decisão do presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de determinar o retorno do rito de tramitação das medidas provisórias (MPs) e, com isso, implodir de vez a relação com Arthur Lira (PP-AL), teve o aval direito do governo federal. Nesta quinta-feira (23), Pacheco anunciou que o Congresso Nacional voltará a implementar o rito constitucional na apreciação de medidas provisórias (MPs), com a instalação de comissões mistas. A decisão foi baseada em um pedido de ordem de líderes parlamentares do Senado contrários a ações tomadas pela Câmara em relação ao tema. As alegações dos senadores partem do princípio de que a Câmara estaria descumprindo o que determina a Constituição.

Preparado há mais de um mês

[caption id="attachment_557537" align="alignleft" width="300"]O ministro do STF Edson Fachin arquivou um inquérito contra o senador <a href=Renan Calheiros (MDB-AL) que apurava um suposto recebimento de propina. Foto: Pedro França/Ag. Senado" width="300" height="200" /> Requerimento de Renan, inimigo de Lira, estava pronto há um mês. Foto: Pedro França/Ag. Senado[/caption] O requerimento, assinado pelos senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM), líderes da Maioria e do MDB, respectivamente, estava pronto há mais de um mês, mas só foi protocolado pelos senadores depois que Pacheco demonstrou insatisfação com as afirmações que Lira estava fazendo junto ao governo, que foram classificadas como infundadas. As últimas horas foram decisivas, já que o governo é o principal interessado em destravar o andamento das medidas. A Pacheco, enviados do governo alertaram que Lira havia afirmado ao Palácio que a culpa pela demora na tramitação das medidas era do Senado. Pacheco não gostou nem um pouco do que ouviu, segundo aliados ouvidos pelo Congresso em Foco, e partiu para o ataque. Entre terça e quinta-feira, o presidente do Senado reuniu líderes partidários na residência oficial, em Brasília, em três encontros que desenharam os termos que iriam compor o anúncio do novo rito das comissões. Foi dessa forma que o requerimento assinado por Calheiros, que é inimigo político declarado de Lira, serviu de baliza para a decisão de Pacheco. Por ordem do presidente do Senado e das sessões do Congresso, as comissões mistas que analisam as medidas serão retomadas, o que, segundo ele, reduz o poder do presidente da Câmara. Os líderes partidários vão indicar os nomes para os colegiados, aos moldes que ocorria antes da pandemia. "Todos os líderes partidários entendem a obviedade deste tema, e sem pandemia não há de se manter essa excepcionalidade. Retomaremos a ordem constitucional com a instalação imediata das comissões para análise das medidas provisórias. Não é um compromisso com o governo, necessariamente, mas com o Brasil. Isso vai permitir um debate concentrado e de uma forma muito democrática permitindo a indicação e com isso tirando o poder concentrado das presidências da Câmara e do Senado", afirmou Pacheco.

Briga pública

[caption id="attachment_564898" align="alignright" width="300"]Presidente da Câmara dos Deputados, <a href=Arthur Lira (PP-AL) disse que "truculência" não vai liberar as Medidas Provisórias. Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados" width="300" height="200" /> Lira: briga pública com Pacheco. Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados[/caption] A decisão de Pacheco fez com que agora, para além de Calheiros, Lira comprasse uma briga pública com o presidente do Congresso, aumentando a instabilidade política na disputa pelo poder, do qual Lira não se mostra disposto a abrir mão. "Não é na truculência e na força que vai resolver", afirmou Lira. "Era de se esperar bom senso do Senado, de que o que estava funcionando bem permanecesse", declarou Lira. Segundo o deputado, o Senado é "simplesmente a Casa revisora e não quer ser". Ao todo, 26 MPs aguardam a apreciação do Congresso. Dessas, 15 foram enviadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e perderão a validade entre o dia 5 de abril e 31 de maio. Desde o início de seu governo, o presidente Lula (PT) já enviou ao Legislativo 11 medidas provisórias que tratam de temas importantes, desde a atribuição dos 37 ministérios até definições sobre os programas de governo como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família. Com a tramitação emperrada, as primeiras ações de governo do petista correm o risco de perderem a validade a partir do dia 1º de junho. "O que estava ocorrendo era uma usurpação de competências. O único caminho correto é cumprir a Constituição", afirmou ao Congresso em Foco o senador Renan Calheiros.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado Câmara Renan Calheiros medidas provisórias tramitação Rodrigo Pacheco

Temas

Governo Congresso Notícia

LEIA MAIS

IGUALDADE DE GÊNERO

Deputada propõe divisão das deduções de IR entre pais separados

GOVERNO

Lula defende regulação das redes: "Não é possível não ter controle"

INFRAESTRUTURA

Hugo Motta cria comissão especial para discutir nova Lei dos Portos

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

CÂMARA

Oposição quer derrubar decreto do governo sobre IOF

2

Justiça

Em audiência, Alexandre de Moraes ameaça prender ex-ministro

3

ECONOMIA

Após reação do mercado, governo revoga IOF sobre fundos no exterior

4

VÍDEO

"Quanto mais apanha, mais a mulher gosta", diz vereador em Capela (SE)

5

SERVIÇO PÚBLICO

Pedro Paulo vai coordenar grupo da reforma administrativa na Câmara

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES