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TRAGÉDIA NO SUL

Desastre gaúcho impõe mudança de atitude aos governos e candidatos

OPINIÃO: Mudanças que a tragédia gaúcha deve e precisa desencadear no país não ficam apenas na esfera ambiental. Por Lydia Medeiros

Lydia Medeiros

Lydia Medeiros

9/5/2024 13:26

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Área inundada em Canoas, Rio Grande do Sul, vista de cima. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Área inundada em Canoas, Rio Grande do Sul, vista de cima. Foto: Ricardo Stuckert/PR
No ano em que o Brasil comanda o G20 e prepara-se para receber a COP30, as enchentes no Rio Grande do Sul escancaram os efeitos devastadores das mudanças climáticas e cobram do país mais do que diplomacia nos fóruns mundiais. É preciso redefinir prioridades e orçamento para enfrentar a questão e adequar o discurso oficial à prática. Pesquisa Quaest divulgada hoje mostra que mais de 90% dos brasileiros estão conscientes do problema e suas manifestações - calor extremo, inundações e deslizamentos de terra. Para 70%, investimentos em infraestrutura poderiam ter evitado a tragédia. Segundo a sondagem, 64% veem ligação direta entre enchentes e mudanças climáticas. Essa consciência estará presente nas mentes dos eleitores gaúchos quando forem às urnas escolher prefeitos e vereadores, em outubro. As proporções do desastre são inéditas: há todo um estado devastado, não apenas uma cidade - 435 dos 497 municípios foram afetados. O cenário é de guerra. Não só eles, porém, levarão em conta o comportamento do poder público na tragédia na hora do voto. Por todo o país, a sociedade acompanha, mobiliza-se para ajudar as vítimas e percebe que o caos do Rio Grande poderia acontecer em qualquer outro estado - se não pelo transbordamento de rios, pelo deslizamento de encostas ou falta absoluta de chuvas, como está acontecendo em regiões do Nordeste. Eleições são movidas a esperança, e soará falso prometer a quem perdeu tudo uma nova vida, melhor e mais segura, quando na realidade os fatos são outros. No governo federal, lentidão até em ações como o sistema de alerta para desastres. No governo gaúcho, as medidas do governador Eduardo Leite para flexibilizar o Código Estadual de Meio Ambiente, permitindo a construção de barragens em áreas de preservação ambiental. As mudanças que a tragédia gaúcha deve e precisa desencadear no país não ficam apenas na esfera ambiental. Questões que se arrastam, como o endividamento dos estados, terão de ser revistas, sob compromissos mais sólidos de uma agenda alinhada à sustentabilidade.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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Meio Ambiente rio grande do sul infraestrutura governo do rio grande do sul eleições 2024

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