Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
quinta-feira, 29 de maio de 2025
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. A agenda de comunicação em 2023 promete, mas será que entrega? | Congresso em Foco
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "COLUNA_LEITURA", "assettype": "CO", "articlekey": 29596, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Colunas_cima\",\"assettype\":\"CO\",\"articlekey\":29596}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Beth Veloso

Plataformas lucram com publicidade tóxica voltada às mulheres

Beth Veloso

Os discursos dos deputados sobre as big techs

Beth Veloso

Cibersegurança, dependência digital e o apagão na Europa

Beth Veloso

A evolução da TV 3.0 para o mundo da internet

Beth Veloso

Telemarketing abusivo: a garantia à privacidade do consumidor

Mídia

A agenda de comunicação em 2023 promete, mas será que entrega?

Hoje, a agenda é outra: a inteligência artificial, a regulação das plataformas e as plataformas transformadas em empresas de mídia digital.

Beth Veloso

Beth Veloso

3/2/2023 7:43

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

A agenda para 2023 pode ser dividida em várias versões. Portanto, são as agendas, e não uma agenda única. Em primeiro lugar, o que é mais urgente: a conectividade, a infraestrutura do 5G, a fibra-ótica, a velocidade cada vez maior da internet, a banda larga fixa, que aumentou 4 vezes nos últimos 4 anos, mas ainda precisa avançar. O que é inevitável: a regulação das fake news para obrigar as plataformas a reduzirem o nível de toxicidade da internet, por meio do uso da inteligência artificial, é a troca da chave, da mentira que impulsiona o engajamento para a banimento da mentira consentida. O que é da agenda neoliberal: a superação das crises com mais aplicativos, mais inovações, mais dados e mais liberdade para as empresas, que podem resolver os problemas sozinhas. O que é a agenda do governo, conforme o relatório final  do gabinete do governo de transição: rever a distribuição da verba publicitária do governo por meio da Secom, a Secretaria de Comunicação, lançar editais para radiodifusão comunitária e educativa, fortalecer a Empresa Brasil de comunicação (EBC), ampliar o acesso da população de menor renda à internet, comunicação, além de estancar os processos de privatização de empresas como a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), que estavam no Programa Nacional de Desestatização. Além da regulação das plataformas digitais, que são empresas globais que têm usado ferramentas poderosas para privilegiar ideologias e correntes políticas e, com isso, desestabilizar as democracias locais. O que é a agenda da Anatel? Na agenda de telecomunicações, entram: compartilhamento de postes de energia elétrica pelas operadoras de banda larga, certamente o assunto mais "quente", como o compartilhamento do espectro de frequência, para estimular a competição e evitar que quem comprou o espectro não o deixe ocioso, bem como a renovação dos contratos de concessão das teles, em 2025. Será este o ano da Anatel? Segundo seu presidente, Carlos Baigori, "a Anatel pode ser a Política da Internet". O que ele promete é uma "atuação mais ativa no combate à pirataria e crimes cometidos na rede. E isso inclui o ataque à democracia. Em entrevista ao site Jota, Baigori disse que a Anatel contratou a Universidade de Brasília para elaborar um documento com propostas para "ressignificação do papel do Estado no que diz respeito à transformação digital! Nessa agenda, entra novamente o combate às fake news, que, na ausência de uma lei, e o PL 2630/2020 é apenas um exemplo, tem sido tratado como tema pelo TSE e STF. Lembrando que o governo criou a Secretaria de Políticas Digitais, vinculada ao Ministério da Justiça, para cuidar deste assunto. Onde não deve entrar na tutela do Estado, embora esteja na agenda: a briga entre operadores de telecomunicações, como os provedores de banda larga, com as plataformas digitais, como as redes sociais, para cobrar que as empresas de conexão à internet cobrem das plataformas de aplicativos e conteúdo pela implantação da rede 5G. Segundo Baigori, o Estado passou os últimos 25 anos focado na expansão das redes de telecomunicações. Hoje, a agenda é outra: a inteligência artificial, a regulação das plataformas e as plataformas transformadas em empresas de mídia digital, para que passem a ter obrigações, como remunerar o conteúdo jornalístico, prestar relatório de transparência do uso de dados, responsabilidade editorial com o conteúdo publicado, que hoje é isento pelo Marco Civil da Internet, temas que estão no PL 2630/2020 . Da defesa da democracia à promoção da cidadania, da regulação desse marketplace que é a internet, até a agenda do interesse público. Do combate à pirataria e aos golpes financeiros, o Estado, a Anatel, o parlamento, os órgãos de defesa da concorrência, a sociedade por meio da coligação de defesa dos direitos na rede e outros grupos e mecanismos estão sendo chamados a olhar para esses desafios. Isso passa pela tecnologia, pela competição, pela infraestrutura por meio da inclusão digital e pelo combate à desinformação, a educação digital, a regulação dos algoritmos e do neuromarketing e seus estratégias viciantes típicas da chamada Sociedade da Atenção. Sem esquecer do PL da Inteligência Artificial que já passou pela Câmara e tramita no Senado, o PL 21/2020. 2023 é um ano para se discutir se somos "marionetes" nas mãos do ecossistema digital montado no Vale do Silício ou se temos, aqui no Sul Global, algo a dizer sobre tudo isso. Os ataques de 8 de janeiro, em que os três poderes da República foram saqueados numa ação tantas vezes anunciada, mostram que a internet é central, vital e cêntrica. É cimento pessoal, onde as pessoas articulam, vinculam e agem. É hora de refletir. De discutir e de votar. O ano promete. O pouco que for feito já é muito. Sobretudo, coloco aqui no final deste comentário mas no topo desta agenda, a tão sonhada Reforma Tributária, que venha para desonerar o setor de telecomunicações, sobretudo a banda larga e a telefonia móvel, pois o setor hoje sofre com uma das mais altas cargas tributárias do mundo. Sem bola de cristal ou chute colossal, é o ano da regulação das plataformas. Mas se der para reduzir a tributação das telecomunicações, que impede o País de crescer mais rápido, e resolver o imbróglio de 20 anos do compartilhamento de postes de energia para oferecer banda larga fixa, já está valendo! O Brasil pobre agradece! O comentário no Papo de Futuro vai ao ar originalmente pela Rádio Câmara, às terças-feiras, às 8h, em 96,9 FM Brasília. Acompanhe o último programa: Internet do bem, porque é Natal O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para redacao@congressoemfoco.com.br.   
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

vídeo Tecnologia comunicação Rádio Câmara governo Lula Papo de Futuro Beth Veloso

Temas

País Colunistas Coluna
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Política e meio ambiente

Força, Marina Silva! Sua trajetória e sua luta nos honram!

2

Poder Legislativo

Um Parlamento mais forte e mais representativo?

3

GOVERNO DO BARULHO

Big, beautiful, brutal: o orçamento MAGA 2025

4

valores coletivos

Melhore o mundo! Dissolva o Medo

5

PESQUISA

Plataformas lucram com publicidade tóxica voltada às mulheres

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES