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O Brasil precisa de quem faz uma política diferente

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19/8/2022 8:12

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Completados 100 dias do governo Lula, órgãos de fiscalização ambiental voltaram a funcionar, mas enfrentando antigos desafios. Foto: Daniel Belta / Greenpeace

Completados 100 dias do governo Lula, órgãos de fiscalização ambiental voltaram a funcionar, mas enfrentando antigos desafios. Foto: Daniel Belta / Greenpeace
O Brasil passa por um dos momentos mais difíceis de sua história pós-redemocratização. Com o atual governo, não conseguimos enfrentar a crise sanitária e 700 mil vidas foram perdidas, durante a pandemia. O descontrole da economia aumentou o problema da fome, da miséria e do desemprego e temos como resultado 33 milhões de brasileiros passando fome. Neste cenário, as mulheres, sem dúvida, foram as mais impactadas: com a perda do poder aquisitivo das famílias brasileiras, elas sofrem com o aumento da violência doméstica, além de precisarem enfrentar duplas ou triplas jornadas para dar conta de manter a casa e ainda gerar renda. Na pauta ambiental, saímos do papel de protagonista e referência mundial para ocupar as principais manchetes de jornais do mundo inteiro dando conta da devastação sem controle de nossas florestas. Com o desmonte dos órgãos ambientais e a perda de 50 mil hectares de área florestal na Amazônia. Em algumas partes do país, especialmente no estado de São Paulo, voltamos a enfrentar o problema da crise hídrica, enquanto outras regiões do Brasil sofrem com enchentes e alagamentos. Nessas questões tão graves envolvendo o meio ambiente, não avançamos com a adoção de políticas públicas. Ao contrário, seguimos ouvindo do presidente Bolsonaro sempre as mesmas ladainhas negacionistas. Até quando vamos lidar com tanta hipocrisia e retrocesso? Percebemos nos rostos dos brasileiros que nossa população está cansada, descrente. E pede por mudanças. Prova disso foi a adesão massiva da população ao Ato pela Democracia, no último dia 11 de agosto, em todo o país. Com as eleições se aproximando, este é o momento de transformar tudo isso e reescrever a história do Brasil. Precisamos de uma política diferente. Para isso, é necessário lutar junto com quem faz diferente na política. Só dessa maneira, vamos evoluir como sociedade e mudar, na prática, a vida das pessoas. Não conseguiremos resolver os mesmos problemas com soluções ultrapassadas. Este novo jeito de fazer política exige que tenhamos, no Executivo e no Legislativo, políticos que trabalhem como agentes de transformação, aproximando pessoas e chamando toda a população a construir um novo cenário e uma nova realidade para o Brasil. Neste sentido, inovamos no estado de São Paulo ao propor, na Assembleia Legislativa, um formato descentralizado para a destinação de verbas públicas, que ficou conhecido como 'emendas participativas'. Por meio delas, a população tem o protagonismo na decisão de importantes iniciativas em todo o estado como saúde, educação e segurança pública. A mudança da nossa sociedade tem que começar pela base, com a população exigindo do Estado o cuidado de nossas crianças e jovens, escrito na constituição como prioridade absoluta. Criamos, em São Paulo, a Política Estadual da Primeira Infância, que prevê investimentos para garantir saúde, educação, lazer e qualidade de vida para todos eles. E, por meio da atuação do Comitê Paulista pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, conseguimos diminuir em 35% as mortes violentas de jovens de até 19 anos, no estado de São Paulo. Durante a pandemia, nossa atuação foi no sentido de garantir vacinação prioritária às grávidas e lactantes. Nessa fase, também lutamos para que as mães solos e mulheres em situação de vulnerabilidade recebessem auxílio do governo estadual com prioridade, já que os lares chefiados por mulheres foram (e ainda são) os mais impactados pela crise que vivemos. Já na área ambiental, São Paulo conta hoje com uma Frente Parlamentar Ambientalista na Alesp, que reúne mais de 100 organizações, coletivos, movimentos e especialistas na construção de políticas públicas que preservem nossas águas e rios, a qualidade do ar, reduza o consumo de agrotóxicos, traga saneamento para todos os lares e investimento para geração de renda a catadores. Para fazer frente à emergência climática, protocolamos um projeto de lei que propõe ações de mitigação dos efeitos que já sentimos. Mas é preciso mudar muito, especialmente no âmbito das políticas públicas para o país como um todo. Nos últimos quatro anos, sofremos com uma forma de fazer política devastadora, baseada nas fake news, em escândalos, no desmatamento e na violência de gênero. É hora de mostrarmos que queremos um Brasil mais justo, mais humano e que caminhe no sentido do desenvolvimento sustentável, tendo como eixo central o meio ambiente e como prioridade absoluta a vida das mulheres, crianças, jovens e idosos. Vamos juntos!   O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
Leia mais textos da autora
Ambientalistas temem novos retrocessos após eleições  
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Meio Ambiente alesp crise hídrica agenda ambiental Marina Helou clima e sustentabilidade

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