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Marcus Pestana
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20/3/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:26
Na democracia, para que o debate flua, as decisões sejam tomadas e os líderes, escolhidos, são essenciais o processo de comunicação entre todos e o nível cultural, educacional e de informação.
A internet e as redes sociais marcaram uma verdadeira revolução no relacionamento humano, no comportamento social e no processo de comunicação. Há quanto tempo você não recebe uma carta de alguém pelo correio? Como toda inovação, as redes sociais são neutras do ponto de vista moral e valorativo. Podem servir para campanhas humanitárias ou importantes mobilizações sociais, mas também podem se prestar como ferramenta da pedofilia ou do crime organizado. As redes não são, em si, boas ou más. O uso e o comportamento dos usuários é que define a qualidade. As redes levam à exposição excessiva, à "morte" da privacidade, ao mascaramento da solidão. Mas as redes podem ser instrumentos poderosos na reinvenção da democracia. Não é impossível imaginar, daqui a algumas décadas, o exercício de uma democracia virtual direta.
Mas, para que as redes cumpram um papel positivo, é preciso amadurecer uma postura coletiva de compromisso com a verdade, com a ética e contra a intolerância. As redes podem se tornar um campo de guerra selvagem e burra, ou uma ferramenta preciosa de exercício da liberdade e da cidadania. Depende de nós!
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