Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. PL de Valdemar na mira do centrão | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Lydia Medeiros

Incerteza se torna marca do governo Lula

Lydia Medeiros

Lula, Motta e Alcolumbre isolam Bolsonaro

Lydia Medeiros

Lula põe em risco o próprio legado

Lydia Medeiros

Brasil tropeça no mundo pós-Trump

Lydia Medeiros

PL fica isolado na Câmara

Opinião

PL de Valdemar na mira do centrão

O partido comandando por Valdemar Costa Neto e que tem em Bolsonaro sua maior estrela, tem um caixa robusto para a disputa de outubro: R$ 863 milhões

Lydia Medeiros

Lydia Medeiros

1/2/2024 12:22

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

O partido comandando por Valdemar Costa Neto e que tem em Bolsonaro sua maior estrela, tem um caixa robusto para a disputa de outubro: R$ 863 milhões. Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O partido comandando por Valdemar Costa Neto e que tem em Bolsonaro sua maior estrela, tem um caixa robusto para a disputa de outubro: R$ 863 milhões. Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
O Congresso retoma suas atividades na semana que vem, com calendário apertado e dividindo atenções com as eleições municipais, cruciais para a disputa de 2026. O governo tem uma pauta relevante para a área econômica no Legislativo e conta com apenas sete meses para negociar suas prioridades. Temas como a desoneração da folha de pagamento, a regulamentação da reforma tributária e as mudanças na taxação da renda exigirão muita articulação com uma base parlamentar instável e preocupada com a disputa nos municípios.  O controle do Orçamento federal será um embate permanente com o Executivo, vitaminado pelo apetite eleitoral dos parlamentares. A formação de alianças locais é outro desafio nesse calendário. Lula quer estimular a polarização com Jair Bolsonaro e seus seguidores em locais onde esse conflito é mais explícito, sobretudo São Paulo. Mas o PT não será necessariamente o protagonista desses embates - o partido só terá candidato próprio em 11 capitais. Além disso, parte de uma base muito fraca: em 2020 elegeu apenas 183 prefeitos, nenhum deles em capitais. Em várias cidades, o partido será adversário de integrantes da heterogênea base parlamentar federal. No entanto, há um traço de união entre esses partidos: reduzir o tamanho e a influência do PL, hoje maior partido da Câmara e abrigo da extrema-direita no país. O partido comandando por Valdemar Costa Neto e que tem em Bolsonaro sua maior estrela, ainda que ele esteja inelegível, tem um caixa robusto para a disputa de outubro: R$ 863 milhões no fundo eleitoral, a maior fatia. O PT vem em segundo lugar, com R$ 504 milhões. Juntos, PP, Republicanos e União Brasil terão cerca de R$ 1,2 bilhão. Na avaliação dos dirigentes desses partidos, é poder demais para Valdemar. Alterar essa matemática financeira-eleitoral é prioridade para essa turma. Para isso, é preciso reduzir o terreno do PL e fazer com que o partido não amplie muito sua base municipal. PP, Republicanos e União Brasil discutem união mais sólida no Congresso, numa federação, que pode evoluir para uma fusão, se superadas questões regionais para um projeto mais amplo. Não se sabe ainda se o arranjo poderá valer para a disputa de outubro, mas, caso seja bem sucedido, deverá ter impacto nos planos de crescimento do PL. Político mais do que calejado, Valdemar tem dito que o partido vai crescer e ainda aposta na capacidade de Bolsonaro de atrair votos, apesar dos desgastes na imagem do ex-presidente, como o caso da "Abin paralela" e os inquéritos contra ele no Supremo. Tem patrocinado viagens de Bolsonaro pelo Brasil, especialmente em cidades menores, mas com eleitorado expressivo (acima de 200 mil habitantes). E investiu na promoção de Michelle Bolsonaro, criando o PL Mulher, irrigado pelo Fundo Partidário com cerca de R$ 800 mil mensais. No ano passado, os partidos do Centrão e o PSD se dedicaram à conquista de novos filiados, sobretudo prefeitos. O PSD foi o mais bem sucedido e chega à disputa com o maior número de prefeituras, 968 (308 a mais do que elegera em 2020). O PP, com 712 (onze novos); o Republicanos conta com 257 prefeitos (filiou mais 41), e o União Brasil comanda 564 cidades. Juntos,  os três somam 1.533 prefeituras - 27,5% do total do país. O PL tem 371 municípios. Se prevalecer a máxima de que a união faz a força, Valdemar tem muito a perder em 2024.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

PSD governo federal mulheres pl Centrão mulítica Valdemar

Temas

Opinião Colunistas Democracia
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Comunicação e justiça

Liberdade de acesso à informação ou palanque midiático?

2

Reforma política

A federação partidária como estratégia para ampliar bancadas na Câmara

3

Política ambiental

Política ambiental: desmonte, reconstrução e o papel do Congresso

4

Intolerância

Quando se ataca um povo, fere-se toda a humanidade

5

Polarização online

A democracia em julgamento: o caso Zambelli, dos feeds ao tribunal

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES