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PSDB rompe com Guedes: "Não consegue ser relevante para o país"

Congresso em Foco

8/7/2020 | Atualizado às 19:29

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Bruno Araújo [fotografo] George Gianni / PSDB [/fotografo].

Bruno Araújo [fotografo] George Gianni / PSDB [/fotografo].
O PSDB divulgou nesta quarta-feira (8) uma carta com críticas ao ministro da Economia, Paulo Guedes. No último domingo (5), Guedes afirmou ser um mito que o Plano Real foi o "melhor do mundo". "Se o plano fosse tão extraordinário, eles não perdiam quatro eleições seguidas", disse em entrevista à CNN. No documento assinado pelo presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, o partido declara que o ministro da Economia não " consegue ser parte relevante de um único momento memorável sequer da história do nosso país". > Guedes: governo fará quatro grandes privatizações nos próximos três meses Há também críticas aos adiamentos das reformas econômicas desejadas pelo governo. "Ficou sempre para 'semana que vem' a apresentação da reforma tributária, a proposta da reforma administrativa que combata privilégios, da privatização de estatais que só servem para sorver dinheiro público". O texto ressalta a atuação de deputados e senadores do PSDB na aprovação da reforma da Previdência e do novo marco do saneamento básico. A reforma da Previdência foi relatada na Câmara e no Senado por dois tucanos: deputado Samuel Moreira (SP) e senador Tasso Jereissati (CE). Na época secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, o ex-deputado pelo PSDB do Rio Grande do Norte Rogerio Marinho foi um dos principais articuladores políticos da emenda à Constituição.  Hoje ministro do Desenvolvimento Regional, Marinho pediu há duas semanas desfiliação do partido. Como justificativa disse já estar afastado das atividades da sigla desde o início do governo. "O fato de me encontrar desde fevereiro de 2019 investido no cargo de secretário especial e depois como ministro do Governo Federal me levou a um afastamento da vida orgânica do PSDB. Por essa razão, me desfilei do partido", disse Marinho em nota. O Plano Real foi implementado em 1994 e mudou a moeda nacional oficial do Cruzeiro Real para o Real. A iniciativa teve o objetivo de estabilizar os altos índices da inflação brasileira na época. A nova moeda foi lançada durante a gestão de Itamar Franco na Presidência e de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, no Ministério da Fazenda. Esse não é o primeiro atrito entre Guedes e o PSDB. Em julho de 2019, o partido já havia divulgado um texto contra declarações do ministro. A nota da época foi contra falas de que 30 anos de social-democracia seriam responsáveis pelos problemas do país. Um documento elaborado pela Secretaria de Desestatização do Ministério da Economia foi o fator catalisador para a reação dos tucanos. No entanto, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, em entrevista dada ao Congresso em Foco em outubro de 2019, disse que a sigla concorda com a política econômica defendida pelo ministro e minimizou atritos com Guedes: "Recalque das diferenças dos economistas tucanos no Rio, isso passa [tanto Paulo Guedes quanto André Lara Resende e Persio Arida, economistas responsáveis pelo Plano Real, ensinaram na mesma época na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro]. O mau humor do ministro Guedes não vai gerar barreiras em relação a nossa crença do que é necessário para ajudar o país se desenvolver do ponto de vista econômico".
Leia a seguir a íntegra a carta divulgada pelo PSDB contra Guedes nesta quarta-feira:
"O atual ministro da Economia tem sido reincidente em suas declarações públicas contra o PSDB. Parece coisa de gente que até agora não conseguiu ser parte relevante de um único momento memorável sequer da história do nosso país. Só isso, ou alguma absoluta amnésia, explica a tentativa do atual ocupante do ministério da Economia de tentar diminuir a relevância do Plano Real ou de outras conquistas econômicas e sociais promovidas pelo PSDB em seus governos. Paulo Guedes talvez não se lembre, mas a hiperinflação era um mal que consumia o dinheiro das pessoas, tornava os pobres mais pobres e, acima de tudo, destruía qualquer perspectiva de futuro para o país. Paulo Guedes talvez não se importe com coisas desta natureza. Melhor seria para o país se o ministro ocupasse seu tempo com uma agenda de realizações que busque cumprir o básico de quem está num governo: ajude a melhorar a vida das pessoas, ainda mais num momento tão difícil quanto o atual. Até agora, passados 18 meses, o ministro da Economia continua no Vermelho, continua devendo. Até agora, Paulo Guedes foi apenas o ministro do "semana que vem nós vamos", ministro de uma semana que nunca chega. Ficou sempre para "semana que vem" a apresentação da reforma tributária, a proposta da reforma administrativa que combata privilégios, da privatização de estatais que só servem para sorver dinheiro público. Cadê o Brasil novo que o atual ministro tanto promete e nunca entrega? Mesmo antes da pandemia, o tão esperado crescimento econômico - aquele que Paulo Guedes vivia dizendo que "estava decolando" - nunca ocorreu. Agora não passa de miragem, sabe-se lá para quando. O Brasil moderno, ministro Paulo Guedes, nasceu nos governos do PSDB. Não adianta querer fazer como alguns dos regimes mais repugnantes da história da humanidade, que se dedicaram a deturpar e a tentar reescrever a história. Isso não é coisa de quem preza a democracia. A lista de realizações é extensa, mas não custa relembrar. Além do excepcional Plano Real, que trouxe estabilidade econômica e inédita transferência de renda, beneficiando sobretudo os mais pobres, tivemos as privatizações, como a da telefonia, que levou celulares a todos os brasileiros; a Lei de Responsabilidade Fiscal; a criação dos programas de transferência de renda; a universalização do ensino fundamental, de tempos em que o Ministério da Educação cuidava de educação; e a criação dos medicamentos genéricos, de quando o país tinha ministro da Saúde. No período em que o PSDB fazia tudo isso, Jair Bolsonaro, o chefe do atual ministro, mantinha-se gostosamente abraçado ao Partido dos Trabalhadores na trincheira contra a modernização do país. Votava contra todas as reformas, contra o Plano Real, contra as privatizações e sempre pela manutenção e pela ampliação de privilégios e interesses corporativos. Talvez seja isso que explique a raiva que Paulo Guedes sente pelo PSDB. Mais tarde, na firme oposição ao PT, o PSDB fincou pé na defesa das instituições, no combate aos abusos, na denúncia incansável dos erros de um governo que levou o país a uma crise econômica, social, política, ética e moral de proporções até então inéditas. E Paulo Guedes, onde estava? Não é só o passado que nos diferencia do atual ministro. O presente também nos coloca em lados opostos. Enquanto Paulo Guedes continuava prometendo um novo mundo "para a semana que vem", o PSDB atuava para tornar possíveis as mudanças que o país precisa. Já durante o governo Bolsonaro, o PSDB esteve à frente das principais realizações econômicas recentes, levadas adiante pelo seu empenho legislativo, como a reforma da Previdência e o novo marco do saneamento, ambos conduzidos por parlamentares tucanos no Congresso Nacional. Ficam as perguntas: e Paulo Guedes, o que tem para mostrar? O que o atual ministro da Economia está esperando para começar a fazer alguma coisa pelo Brasil? Quando vai pelo menos indicar que sabe pelo menos como fazer? Vai trabalhar ou vai continuar na sanha inútil contra quem realmente realizou mudanças e promoveu benefícios para todos os brasileiros?" Bruno Araújo Presidente Nacional do PSDB > Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país    > As últimas notícias da pandemia de covid-19  
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