Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Grupo fundado por irmã de Bia Kicis defende investigados por fake news

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Grupo fundado por irmã de Bia Kicis defende investigados por fake news

Congresso em Foco

29/5/2020 | Atualizado às 21:17

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Deputada Bia Kicis [fotografo] Edson Sardinha/Congresso em Foco [/fotografo]

Deputada Bia Kicis [fotografo] Edson Sardinha/Congresso em Foco [/fotografo]
O grupo conservador do Ministério Público, MP Pró-Sociedade, fundado pela irmã da deputada Bia Kicis (PSL-DF), entrou com pedido de habeas corpus em favor dos bolsonaristas que foram alvos da operação da Polícia Federal, que fez busca e apreensão para descobrir quem faz parte da quadrilha que cria e dispara fake news contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A irmã de Bia, Ruth Kicis Torrents Pereira, está entre os 51 fundadores do MP Pró-Sociedade. Em seu manifesto de lançamento, em 2018, o grupo se autoafirmou conservador e atacou o "globalismo" e a "bandidolatria", que seria a defesa de bandidos em detrimento de suas vítimas. Agora, o grupo conservador entrou com pedido de habeas corpus em favor dos investigados, por acreditar, dentre outros argumentos, que a operação é ilegal. O artigo 43 do regimento interno do STF, prevê que a Corte pode estabelecer investigações para crimes cometidos nas dependências do Supremo e este ponto tem gerado dupla interpretação. De um lado, defensores do inquérito afirmam que por se tratar de ameaças a membros que estão no prédio e as diversas ameaças à própria sede da Poder, justificaria a instauração do inquérito. Já seus críticos afirmam que só se justificaria tal abertura, se tivesse acontecido algum crime fisicamente dentro das dependências da Suprema Corte. O MP Pró-Sociedade apresentou um outro argumento, ode que o regimento interno da Corte não é contemplado na Constituição, tendo assim abrangência infralegal. "O devido processo legal exige a delimitação da investigação penal em cada inquérito, seja para permitir o controle externo da atividade policial, seja para viabilizar a validade das provas, definir o juízo competente, e assegurar a ampla defesa e o contraditório, notadamente em relação a medidas cautelares determinadas pelo juízo processante", diz o pedido.
Quem é o MP Pró-Sociedade
O grupo conservador do Ministério Público foi criado em 2018 e já na época, em meio tensões durante o processo eleitoral, como distribuição de fake news em massa, o grupo se colocou contrário à criminalização da criação e divulgação de disparo de notícias falsas. Segundo reportagem do The Guardian , 42% das mensagens com viés de direita continham informações falsas. Em mensagens com viés de esquerda, o número foi de 3%. Durante os escândalos da Vaza Jato, que mostraram que o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol podem ter agido fora dos autos e em conluio não seguido o que diz o devido processo legal, o grupo saiu em defesa de Dallagnol. Em seu manifesto de criação, o grupo que defende a soberania nacional, cita a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, como sendo exemplo a ser seguido. O MP pró-Sociedade também afirma que o conservadorismo não é uma ideologia, "é um fato: as pessoas não querem que as coisas boas e belas sejam destruídas para se fazer coisas novas por cima dos escombros". O grupo, que saiu em defesa dos investigados de espalhar fake news contra desafetos de Jair Bolsonaro e da extrema direita, afirmou em seu manifesto que "ideologias são aquelas que, em suas nuances, com base em ideias [sic] sem fulcro firme na realidade, portanto necessariamente distorcidas, buscam impor por formas variadas - sangue, destruição da cultura, da religião, da moral, do Direito, e outras - revolução."
Represália
Os deputados federais Carla Zambelli, Aline Sleutjes, Bia Kicis, Carlos Jordy, Eduardo Bolsonaro, Filipe Barros e Junio Amaral protocolaram, nesta sexta-feira (29), uma representação criminal no Ministério Público Federal contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, por abuso de autoridade. No documento, os parlamentares destacam que o inquérito 4.781 é ilegal e fere a sistemática processual penal de investigação e a Constituição Federal. Representação contra Alexandre de Moraes
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF Ministério Público supremo tribunal federal habeas corpus Bia Kicis globalismo Ruth Kicis Torrents Pereira MP pró-liberdade bandidolatria

Temas

Judiciário

LEIA MAIS

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

Justiça

Moraes pede à Meta para analisar perfis atribuídos a Mauro Cid

Justiça

Moraes rejeita recurso e mantém prisão de Zambelli por invasão ao CNJ

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Prefeito de BH mostra bunker e relata tensão em Israel: "Só em filme"

4

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

5

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES