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JUSTIÇA

STF impede Daniel Silveira de obter nova liberdade condicional

Ex-deputado não terá direito ao benefício até o cumprimento total de sua pena de oito anos e nove meses de prisão.

Congresso em Foco

31/3/2025 | Atualizado às 8:22

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ex-deputado federal Daniel Silveira não terá direito a nova liberdade condicional até o cumprimento total de sua pena de oito anos e nove meses de prisão. A decisão foi tomada no Plenário Virtual da Corte, em julgamento concluído na última sexta-feira (28).

A maioria dos ministros acompanhou o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, que determinou que o período em que Silveira esteve solto no fim de 2024 será considerado uma interrupção da pena ou seja, esse intervalo não será contado como tempo cumprido.

Daniel Silveira descumpriu regras impostas para liberdade condicional no final de 2024

Daniel Silveira descumpriu regras impostas para liberdade condicional no final de 2024Luis Macedo/Agência Brasil

Restam cinco anos e nove meses para a conclusão da pena, que está sendo cumprida em regime semiaberto. Nesse regime, o ex-parlamentar pode deixar a unidade prisional durante o dia, mas deve retornar à Colônia Agrícola de Magé (RJ) à noite. Caso volte a descumprir as regras, poderá ser transferido novamente para o regime fechado.

Além de Moraes, votaram contra a concessão da liberdade condicional os ministros Flávio Dino, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e Luiz Fux. Divergiram os ministros André Mendonça e Nunes Marques, que entenderam que não houve má-fé por parte de Silveira no descumprimento das medidas.

Conduta e reincidência

A decisão se baseia no comportamento de Silveira no final de 2024, quando foi beneficiado com a liberdade condicional pouco antes do Natal, mas violou medidas judiciais, como o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica e a proibição de acessar redes sociais. Três dias depois, ele voltou à prisão.

Silveira foi condenado pelo STF em abril de 2022 por tentar impedir, com violência ou grave ameaça, o livre exercício dos Poderes, além de coação no curso do processo. Ele também foi multado em R$ 192,5 mil e ficou inelegível por oito anos.

No mesmo mês da condenação, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu indulto ao ex-parlamentar, anulando a pena. No entanto, em 2023, o STF derrubou o perdão presidencial, alegando inconstitucionalidade, e determinou a prisão imediata de Silveira.

Recentemente, a defesa do ex-deputado solicitou nova autorização para que ele pudesse passar a Páscoa com a família, na casa da mãe. A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contrária ao pedido, e Moraes o indeferiu.

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