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FORÇAS ARMADAS
Congresso em Foco
4/6/2025 14:48
A Marinha expulsou de seus quadros o suboficial da reserva Marco Antônio Braga Caldas, condenado por envolvimento nos ataques às sedes dos três poderes em 8 de janeiro de 2023. Ele é o primeiro militar das Forças Armadas a ser desligado por participação nos atos golpistas. A decisão foi tomada após análise de um Conselho de Disciplina instaurado pela própria força naval após a sua condenação a 14 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota enviada à Folha de S.Paulo, a Marinha informou que o conselho optou pela exclusão do militar "a bem da disciplina". O processo disciplinar durou cerca de 50 dias e avaliou se sua permanência, mesmo na inatividade, era compatível com os padrões exigidos pela carreira militar. A decisão precisa ser confirmada pelo comandante da força.
Caldas foi preso dentro do Palácio do Planalto durante os atos golpistas. Seu celular continha registros das instalações, bem como declarações suas afirmando que estava ali em defesa a "nulidade dessa chapa" e da "intervenção federal". Em seu depoimento, negou o envolvimento em atos de vandalismo e disse ter entrado no palácio para se refugiar.
Ele recebeu permissão em agosto de 2023 para responder em liberdade, mas voltou à prisão em julho de 2024, quando foi condenado, estando agora detido em Florianópolis (SC).
Com cerca de 30 anos de serviço como mergulhador, Marco Antônio Caldas passou à reserva em 2021. A expulsão implica a perda do direito à prisão em cela especial e na transferência de sua aposentadoria aos familiares. Outros 24 militares também respondem à Justiça por participação nos ataques, entre eles sete oficiais-generais e dois ex-comandantes das Forças Armadas: o almirante Almir Garnier Santos, da Marinha, e o general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, do Exército.
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