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Execução penal
Congresso em Foco
16/8/2025 15:00
Condenados com ligação com facções criminosas, milícias ou organizações do crime organizado poderão perder o direito à remição de pena por estudo e formação educacional. É o que prevê proposta apresentada na Câmara pelo deputado Kim Kataguiri (União-SP), que altera a Lei de Execução Penal para proibir o benefício a quem for reconhecido como integrante, colaborador, financiador ou facilitador desses grupos.
O texto inclui a vedação mesmo que o crime principal não esteja diretamente ligado à atividade da organização criminosa. "Não haverá remição de pena por estudo, leitura ou formação educacional de qualquer natureza para o condenado por crime praticado em concurso com organização criminosa, facção criminosa ou milícia privada", estabelece o projeto.
Na justificativa, o autor reconhece que a remição por estudo é "uma conquista humanitária e social" voltada à ressocialização dos presos, mas afirma que, no caso de facções, o benefício é usado de forma indevida. "Há sério risco de desvio de finalidade e fortalecimento da criminalidade organizada", argumenta.
Kataguiri cita denúncias de uso fraudulento do benefício, como diplomas falsos ou leituras simuladas, e diz que, para muitos presos vinculados a facções, o objetivo é apenas "garantir liberdade antecipada e retornar rapidamente às atividades criminosas". Segundo ele, a medida busca proteger a segurança pública e preservar a eficácia do sistema penal.
A proposta será analisada pelas comissões da Câmara antes de seguir ao Plenário.
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