Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Internacional
Congresso em Foco
3/9/2025 7:09
A Comissão de Supervisão e Reforma Governamental da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos divulgou nesta terça-feira (2) mais de 33 mil páginas de documentos relacionados ao caso Jeffrey Epstein, fornecidos pelo Departamento de Justiça em resposta a uma intimação emitida pelo presidente do comitê, deputado James Comer (Partido Republicano). O material inclui registros judiciais, relatórios oficiais, vídeos, imagens e depoimentos colhidos ao longo das investigações.
Segundo o comunicado da comissão, o Departamento de Justiça continuará encaminhando documentos, preservando a identidade das vítimas e retirando qualquer conteúdo que configure material de abuso sexual infantil. Os arquivos foram disponibilizados ao público no site oficial da Câmara dos Representantes.
O material divulgado reúne diferentes tipos de registros:
Epstein, empresário acusado de exploração e tráfico sexual de menores, foi detido em julho de 2019. Um memorando divulgado pelo Departamento de Justiça e pelo FBI concluiu que ele cometeu suicídio na prisão.
Debate político no Congresso
A divulgação reacendeu debates no Congresso norte-americano. Democratas do comitê afirmaram que cerca de 97% dos documentos já eram de conhecimento público e criticaram a iniciativa por não trazer novas informações relevantes, como uma suposta "lista de clientes" de Epstein. O deputado Robert Garcia, principal representante democrata no comitê, afirmou em nota que a divulgação "não aumenta a transparência nem a justiça para as vítimas".
Parlamentares de oposição, por sua vez, pressionam para que todos os arquivos em poder do Departamento de Justiça sejam liberados integralmente, com exceção de dados pessoais das vítimas. Um projeto de lei nesse sentido deve ser avaliado pela Câmara.
Contexto
Jeffrey Epstein foi figura próxima a empresários e políticos de destaque internacional entre as décadas de 1990 e 2000. Sua relação com autoridades, incluindo o presidente Donald Trump e o ex-presidente Bill Clinton, voltou a gerar questionamentos após a divulgação dos documentos. Trump, no entanto, nega qualquer envolvimento com os crimes e afirma ter se afastado de Epstein quando surgiram as denúncias.
LEIA MAIS
RELAÇÕES EXTERIORES
Entenda a Lei da Reciprocidade citada nas tratativas com os EUA
Jornada de trabalho
Redução da jornada de trabalho para 36 horas entra em debate na CCJ
Julgamento do golpe
Dia 1: 1ª Turma do STF julga Bolsonaro e aliados por golpe de Estado