Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Após vídeo viral de Felca, só o ECA Digital avançou no Congresso

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Adultização

Após vídeo viral de Felca, só o ECA Digital avançou no Congresso

A maior parte das propostas apresentadas na Câmara dos Deputados logo após a viralização do vídeo permanece sem avanço na tramitação.

Congresso em Foco

12/10/2025 11:00

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

No Dia das Crianças, celebrado neste domingo (12), o debate sobre a proteção de menores no ambiente digital volta ao centro das atenções. Dois meses após a repercussão do vídeo "adultização", publicado pelo influenciador Felipe Bressanim Pereira, o Felca, o combate à exposição sexualizada de crianças nas redes sociais alcançou seu primeiro desdobramento concreto: a sanção do chamado ECA Digital. A nova lei atualiza o Estatuto da Criança e do Adolescente para o ambiente online e estabelece novas responsabilidades para plataformas digitais e responsáveis legais.

Ao mesmo tempo, a maior parte das propostas apresentadas na Câmara dos Deputados logo após a viralização do vídeo permanece sem avanço na tramitação.

Adultização infantil vira lei, mas maioria dos projetos apresentados após vídeo de Felca permanece parada na Câmara.

Adultização infantil vira lei, mas maioria dos projetos apresentados após vídeo de Felca permanece parada na Câmara.Arte Congresso em Foco

Do vídeo à reação legislativa

O vídeo de 50 minutos publicado por Felca em agosto reuniu denúncias de exposição de menores por influenciadores digitais e apontou o papel de algoritmos na amplificação desse conteúdo. Com mais de 50 milhões de visualizações, o material resultou também na prisão do influenciador Hytalo Santos, investigado por crimes sexuais contra adolescentes.

A repercussão levou deputados a protocolarem, em menos de 48 horas, mais de 30 projetos de lei com temas semelhantes, incluindo criminalização da "adultização infantil", bloqueio imediato de perfis e perda do poder familiar em casos de exposição sexualizada. Na ocasião, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou a intenção de votar parte das propostas com urgência.

Leia Mais

Vídeo de Felca gera mais de 30 projetos sobre adultização de crianças

O que muda com o PL da Adultização? Tire suas dúvidas sobre a nova lei

Lula sanciona lei de enfrentamento à adultização infantil nas redes

O que avançou

A mobilização acabou acelerando a tramitação de outro projeto que já estava em análise no Congresso. Em 17 de setembro, foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva o projeto de lei 2.628/2022, de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que passou a ser conhecido informalmente como ECA Digital.

A nova lei determina que contas de menores de 16 anos sejam vinculadas a responsáveis legais, obriga plataformas a adotar métodos técnicos de verificação de idade, proíbe o impulsionamento e a monetização de conteúdo erotizado com crianças e adolescentes e veta o acesso de menores a jogos com loot boxes.

Também estabelece que empresas devem remover imediatamente conteúdos ligados a exploração sexual, violência e publicidade enganosa. As penalidades podem chegar a multas de até 10% do faturamento no Brasil, limitadas a R$ 50 milhões por infração.

O projeto foi sancionado com veto ao prazo de adaptação previsto no texto original, fazendo com que as novas regras passem a valer sem período de transição.

O que ficou parado

Além do ECA Digital, os projetos apresentados pelos deputados logo após a repercussão do vídeo permanecem em fase inicial de tramitação. Até o momento, não houve movimentação.

Entre as propostas está o projeto de lei 3.884/2025, do deputado Filipe Martins (PL-TO), que criminaliza a exposição sexualizada de menores por pais ou responsáveis, prevendo suspensão ou perda do poder familiar e bloqueio de perfis nas plataformas. Já o projeto de lei 3.878/2025, de autoria da deputada Coronel Fernanda (PL-MT), tipifica a chamada "adultização infantil" como crime específico, com pena de reclusão de dois a quatro anos e multa.

Outros projetos tratam de mecanismos de contenção imediata em ambientes digitais. O projeto de lei 3.894/2025, protocolado por Daniela do Waguinho (União-RJ), obriga as plataformas a disponibilizarem um botão de denúncia exclusivo para casos que envolvam menores, com ocultação preventiva do conteúdo em até duas horas.

Também foi apresentado o projeto de lei 3.877/2025, de Airton Faleiro (PT-BA), que cria um cadastro nacional com informações sobre pessoas condenadas por crimes digitais relacionados a crianças e adolescentes. Já o projeto de lei 3.890/2025 (Podemos-PB), de Ruy Carneiro, proíbe a monetização de conteúdos infantis em plataformas digitais, prevendo multas de até 5% do faturamento das empresas que descumprirem a regra.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Felca crianças Adultização ECA Digital

LEIA MAIS

Câmara dos Deputados

Hugo Motta diz que Câmara pautará isenção do IR na próxima semana

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

EDUCAÇÃO

Hugo Motta anuncia pauta com 16 projetos voltados à educação

2

Direitos Equiparados

Militares do Amapá, Rondônia e Roraima terão reajuste salarial de 23%

3

Vale creche

Nikolas Ferreira apresenta projeto que institui Vale Creche Noturna

4

Habitação

Governo anuncia novo modelo de crédito habitacional para classe média

5

Condenação

STJ mantém condenação de Fernando Cury por importunação sexual

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES