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Comunicação
Congresso em Foco
31/10/2025 10:22
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), mostrou nesta quinta-feira (30) que entende a lógica da comunicação digital. Ao celebrar a aprovação da PEC 169/2019, que amplia a valorização de professores e servidores públicos, a equipe do deputado usou as redes sociais de forma inusitada (e eficaz).
A publicação trazia uma montagem inspirada no meme da semana: o cenário romântico em que a influenciadora Virgínia Fonseca foi pedida em namoro pelo jogador Vini Jr. No lugar do casal, Motta substituiu o atacante pela logo da Câmara dos Deputados e os balões de coração ganharam inscrições como "professores" e "servidores".
O tom bem-humorado foi acompanhado de uma legenda sóbria: "Aprovamos a PEC 169/2019. É a valorização do professor e do servidor público. O professor vai poder acumular o cargo público com outro de qualquer natureza. A proposta segue para o Senado Federal."
A criatividade dividiu opiniões. Houve quem comparasse o cenário a um quarto de motel, sem entender que se tratava do meme da semana.
Mas, no fim, a repercussão revelou justamente o sucesso da estratégia. A comunicação atingiu o efeito desejado: colocou o tema da PEC, que trata de valorização do funcionalismo, entre os assuntos mais comentados das redes.
Ao usar o humor como ferramenta política, Motta reafirmou o papel de quem representa "a casa do povo". Em um ambiente em que memes traduzem a linguagem cotidiana da sociedade, é natural que um líder público se comunique por esse mesmo canal. Quem criticou, talvez, tenha perdido o senso de humor - ou o timing da internet.
Com a irreverência na medida, o presidente da Câmara mostrou que política e redes sociais podem, sim, dialogar sem formalidades. Afinal, se estamos falando sobre a postagem, é porque ela funcionou.
Acúmulo e cargos
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (30) a PEC 169/2019, que autoriza professores da rede pública a acumularem a função com cargos públicos de qualquer natureza, eliminando a restrição imposta até então, na qual o acúmulo só era permitido para funções de caráter técnico ou científico.
O texto é de autoria do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), e foi relatado pela deputada Maria Rosas (Republicanos-SP). Em seu parecer, a deputada ressaltou que a abertura para o acúmulo com cargos de nível superior pode beneficiar o próprio ensino do respectivo professor.
"A finalidade pretendida pela norma, no caso, é a de aprimorar o ensino, que sai 'lucrando' quando o mestre, além dos conhecimentos hauridos no estudo teórico, pode acrescê-los com aqueles advindos da prática profissional", apontou.
O texto segue para o Senado. Se for aprovado sem modificações, a emenda constitucional será programada, sem a necessidade de sanção presidencial.
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