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Apoio a Davi
Congresso em Foco
3/12/2025 10:30
A decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), de postergar a sabatina e a votação da indicação de Jorge Messias ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em virtude da ausência da mensagem oficial por parte do Poder Executivo, desencadeou uma série de manifestações de apoio no Plenário na terça-feira (2).
Diversas lideranças partidárias expressaram solidariedade ao presidente da Casa, defendendo sua conduta e a importância da observância do rito constitucional. O líder do PSD, Omar Aziz (AM), foi o primeiro a se manifestar, refutando as críticas dirigidas a Davi e enfatizando que o presidente do Senado tem demonstrado uma postura republicana tanto no governo atual quanto nos anteriores.
Ele salientou que a decisão de aguardar o envio da mensagem presidencial garante o respeito às prerrogativas constitucionais.
"Temos muita maledicência contra a Vossa Excelência. Em momento algum, a Vossa Excelência tentou utilizar o Senado Federal para barganhar qualquer tipo de coisa na República, até porque a sua atuação é republicana aqui."
Em resposta, Davi declarou que sua posição sobre o ocorrido está detalhada na nota divulgada no domingo (30) e que recebeu o apoio da "maioria esmagadora" dos senadores após a publicação. Para ele, a defesa das prerrogativas do Senado fortalece a estatura institucional da Casa.
Sergio Moro (União-PR) também expressou solidariedade, criticando os ataques ao presidente do Senado e defendendo a prerrogativa da Casa de analisar rigorosamente as indicações ao STF. Ele afirmou que não há lógica em criticar Davi Alcolumbre por estabelecer um cronograma, especialmente diante da ausência da mensagem presidencial.
"Sequer houve a sinalização nesse sentido de Vossa Excelência, mas apenas a definição de um cronograma. [...] É prerrogativa do Presidente indicar quem entende que deve indicar, dentro dos requisitos constitucionais, e é prerrogativa do Senado aprovar ou não aprovar esse nome, fazendo uma sabatina que, a meu ver, tem que ser rigorosa."
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) reiterou seu apoio a Davi e afirmou que a decisão de seguir estritamente o rito constitucional reflete o perfil de um presidente comprometido com o regimento e com o respeito às instituições.
"Pelo que a gente conhece, o Davi, um regimentalista, alguém que respeita a Constituição Federal, ele respeitará esses ritos e quero deixar aqui a minha solidariedade."
O senador Esperidião Amin (PP-SC) também manifestou apoio à decisão do presidente do Senado, afirmando que a ausência da mensagem impede o seguimento regular do processo. Para ele, a postura de Davi respeitou tanto a autonomia do Executivo quanto a do Senado.
"A mensagem não foi concretizada, de forma que a sua decisão foi acertada, respeita a autonomia do Executivo e respeita também a autonomia do Senado Federal."
Encerrando as manifestações, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), reafirmou o respeito institucional do Executivo a Davi Alcolumbre. Ele repudiou insinuações sobre a relação entre o governo e a Presidência do Senado e destacou que indicações anteriores foram tratadas com total republicanismo.
"O governo quer testemunhar e fazer coro com Vossa Excelência e repelir qualquer tipo de insinuação. A condução de Vossa Excelência foi a melhor condução à altura do Senado Federal."
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