Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Redução no isolamento para covid-19 interessa apenas à Economia, ...
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 12818, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":12818}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Covid-19

Redução no isolamento para covid-19 interessa apenas à Economia, alerta infectologista

Congresso em Foco- Segundo infectologista, redução no isolamento de pacientes com covid-19 busca apenas compensar perda de mão-de-obra

Congresso em Foco

11/1/2022 20:29

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Segundo infectologista, redução no período de isolamento apenas busca compensar a perda de mão de obra pela covid-19 Foto: Stock Photos via Flickr

Segundo infectologista, redução no período de isolamento apenas busca compensar a perda de mão de obra pela covid-19 Foto: Stock Photos via Flickr
Com o aumento exponencial de casos da covid-19 no Brasil nos últimos 14 dias, o Ministério da Saúde determinou o relaxamento das medidas de isolamento de pessoas contaminadas com a doença. Em entrevista ao Congresso em Foco, o diretor científico da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal e professor da Universidade de Brasília (UnB) José Davi Urbaez, disse que a decisão de Marcelo Queiroga contradiz a recomendação da ciência para a atual situação da pandemia, e atende apenas interesses econômicos do governo. Na avaliação do infectologista, não há dúvida de que o Ministério da Saúde cometeu um erro no sentido de proteção à saúde pública. "Foi uma decisão precipitada, e muito improvisada. Eu e boa parte dos especialistas em infectologia não estamos de acordo com essa mudança", ressaltou. O novo protocolo de isolamento prevê a realização de um segundo teste para covid-19 no quinto dia após o aparecimento de sintomas. Caso o resultado seja negativo, o paciente já pode retomar sua rotina. Caso contrário, manterá o afastamento até que se complete 10 dias do primeiro exame. A medida contradiz o que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS), que indica 14 dias de isolamento independente de um novo teste. Urbaez explica que o protocolo mais brando não foi estabelecido por acaso. "A interpretação pela diminuição do tempo de isolamento foi fundamentalmente pela perda da força de trabalho. Essa é a maior das motivações, é uma pressão do setor produtivo que ocorre no mundo inteiro". Outros países como França e Estados Unidos também adotaram medidas semelhantes, também por interesses econômicos. O novo prazo, porém, carece de rigor científico. "Esse protocolo segue muito do que veio após posicionamento do serviço de controle de doenças de Atlanta (EUA) na última semana de dezembro. Isso tem várias e várias falhas, porque não houve nenhum trabalho sobre transmissão viral que pudesse servir de base para isso", alertou o médico. Além da falta de embasamento científico na recomendação do Ministério da Saúde, Urbaez alerta para os riscos envolvidos. "É uma estratégia muito fraca, com risco de termos novos aumento nas taxas de transmissão da covid-19 a partir de pessoas que estão sendo liberadas para retornar ao trabalho sem ter ainda interrompido a transmissão". O risco se eleva com a interação de pacientes com outras pessoas em locais fechados. Na atual etapa da pandemia, o infectologista destaca que o relaxamento das medidas de contenção de pessoas contaminadas cria riscos ainda maiores. "Com a variante Ômicron, que é a que está dominando hoje, tempos poucos dados. Mas um estudo recente no Japão mostra que 20% das pessoas contaminadas permanecem transmitindo a doença no sétimo dia". A situação fica mais grave quando observada no cenário brasileiro. "Temos cerca de 30% da população sem a vacinação completa. Isso representa ao menos 60 milhões de pessoas susceptíveis de ter uma infecção. O vírus nesse cenário pode ter um período de transmissibilidade maior", alertou. > Queiroga afirma que variante Ômicron já é predominante no país  > "Estamos há dois anos em sobrecarga", diz Cofen sobre condições de afastamento de enfermeiros 
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

UnB Ministério da Saúde OMS covid-19 Marcelo Queiroga Omicron

Temas

Saúde Governo Entrevista

LEIA MAIS

SENADO

Gleisi repudia senadores que hostilizaram Marina Silva em comissão

PRESIDENTE

Lula despacha do Alvorada após crise de labirintite

Falha técnica

Aplicativo do FGTS sofre instabilidade e valores somem para usuários

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SEGURANÇA PÚBLICA

Senado vota PEC que inclui guardas e agentes na Constiuição; entenda

2

PAINEL DO PODER

Apoio ao fim da escala 6x1 no Congresso vai além dos governistas

3

CONGRESSO

Dentistas e médicos encaram semana decisiva por piso salarial

4

JUDICIÁRIO

Moraes retira sigilo de inquérito contra Eduardo Bolsonaro

5

JUDICIÁRIO

PGR pede inquérito contra Eduardo Bolsonaro por obstrução de justiça

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES