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Após tumulto na Aneel, manifestantes vão à Esplanada

Congresso em Foco

10/12/2007 12:01

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Após serem expulsos das dependências da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cerca de 300 manifestantes da Via Campesina se dirigem neste momento para o Palácio do Planalto, onde pretendem entregar duas cartas – uma contra a transposição do rio São Francisco e outra contra a construção da hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira (RO).

Nesta manhã, aproximadamente 80 manifestantes ligados à Via Campesina, entidade que envolve o MST e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), ocuparam a sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para tentar impedir a realização do leilão para a construção da hidrelétrica no rio Madeira, previsto para hoje (leia mais).

Prisões

Ao todo, sete pessoas foram presas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Distrito Federal. Os manifestantes alegam que houve violência policial na desocupação do prédio. Os detidos foram levados para a sede da Polícia Federal, acusados de dano ao patrimônio e de resistência à prisão.

Neste momento, representantes da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, advogados da Via Campesina, o deputado federal Adão Pretto (PT-RS) e a deputada distrital Érika Kokay (PT) tentam liberar os detidos. Os militantes alegam que crianças foram separadas das mães durante o despejo e que cavalos e cachorros foram usados para intimidar os manifestantes.

"Pode ter havido alguma violência, mas apenas o necessário para a desocupação", afirmou o coronel Luís Renato Rodrigues, comandante do Policiamento Regional Metropolitano do Distrito Federal, ao Congresso em Foco.

Negócio bilionário

O governo estima que a Usina Santo Antônio custará R$ 9,5 bilhões. Ela terá capacidade para gerar 3.150 MW e começará a gerar energia em 2012.

“O rio Madeira será explorado para produzir energia elétrica para empresas estrangeiras, que não querem beneficiar o povo brasileiro, mas o lucro”, critica Rosana Mendes, da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens.

Segundo estimativas do MAB, baseadas no preço da energia no mercado internacional, os donos das barragens de Santo Antônio e Jirau vão faturar em média R$ 525.000 mil por hora, com a venda da energia proveniente dessas barragens. O movimento calcula ainda que mais de 10 mil famílias serão atingidas pelo conjunto das obras do Complexo, que envolve ainda as usinas de Guajará-Mirim (na fronteira entre Brasil e Bolívia) e Cachuela Esperanza, em território boliviano.

São Francisco

A partir das 17h, o movimento promove um ato de solidariedade ao jejum de Dom Cappio, que completa hoje o 13º dia de greve de fome contra a transposição do rio São Francisco.

A manifestação também lembrará a morte do militante sem-terra Keno, assassinado em outubro por seguranças da multinacional suíça Syngenta. (Edson Sardinha e Lúcio Lambranho)

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