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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Marina Oliveira
21/10/2020 | Atualizado às 19:05
O governador paulista João Doria e o senador Randolfe Rodrigues falaram com a imprensa nesta quarta-feira (21) sobre a decisão de Jair Bolsonaro não autorizar compra da Coronavac [fotografo] Divulgação assessoria Randolfe Rodrigues[/fotografo][/caption]Na manhã de hoje, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, disse em entrevista coletiva que a pasta não firmou qualquer compromisso com o estado de São Paulo e o governador João Doria. Franco disse ter havido uma "interpretação equivocada da fala do ministro".
Na sequência, João Doria divulgou um vídeo da reunião em que o General Pazuello fala sobre a CoronaVac. "A vacina do Butantan será a vacina brasileira", afirmou o ministro. "Fizemos uma carta em resposta ao ofício do Butantan, e esta carta é o compromisso da aquisição das vacinas que serão fabricadas até o início de janeiro, em torno de 46 milhões de doses, e essas vacinas servirão para iniciarmos a vacinação ainda em janeiro. Essa é nossa grande novidade", declarou o general durante o encontro virtual com os representantes estaduais.
Governadores e parlamentares foram às redes sociais nesta quarta para criticar a decisão do presidente. "Para Bolsonaro, vacina tem que ser de direita, militarista e do Centrão", ironizou o deputado Fábio Trad (PSD-MS).
Anvisa
O governador paulista se reuniu na tarde desta quarta-feira (21) com os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para apresentar os dados sobre a vacina desenvolvida pelo Butantan. Após o encontro, os diretores da agência reforçaram o caráter independente da Anvisa e disseram que a competência da agência é regular o medicamento e não indicar a origem da vacina.
"A ação que esta agência tem, no caso concreto, é de afeição do desenvolvimento garantindo ao final do processo a qualidade, segurança e eficácia. Após isso faremos o registro ou não. Essa é nossa missão. A Anvisa não participa da compra de medicamentos, insumos ou realização de políticas públicas. Para nós pouco importa o país de origem da vacina, mas sim fornecer a resposta se tem qualidade segurança e eficácia, e se induz imunidade ou não", disse o diretor da agência, Antônio Barra.
Os diretores da Anvisa também confirmaram a morte de um voluntário brasileiro que participava de testes com a vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, que tem parceria com o Ministério da Saúde por meio da Fiocruz. Ainda não foram divulgadas as circunstâncias sobre a morte do paciente, nem se ele havia utilizado algum medicamento ou placebo.
> Morre voluntário brasileiro em pesquisa da vacina de Oxford

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