Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
22/7/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:34
![Comércio de São Paulo durante a pandemia de covid-19
 [fotografo] Rovena Rosa/Agência Brasil[/fotografo] Comércio de São Paulo durante a pandemia de covid-19
 [fotografo] Rovena Rosa/Agência Brasil[/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2020/07/16_07_2020_movimentacao_sp.jpg) 
 
 Do ponto de vista das receitas, pode-se cogitar de algumas medidas sem aumentar tributos. Muitos estados e municípios foram prejudicados por benefícios fiscais inconstitucionais, como os que a Lei Rosinha impôs a Minas Gerais e a Juiz de Fora. Buscar política e judicialmente a recomposição dessas perdas é um dever.
Não bastasse isso, os critérios de participação do ICMS partilhado para os municípios dependem de dados fornecidos pelos comerciantes que, muitas vezes, erram no preenchimento das notas fiscais, impedindo que um dinheiro da cidade chegue.
Além de programas de conscientização, que devem contar com a participação de órgãos estaduais, municipais e entidades da sociedade civil, o tema pode ser levado à Justiça, buscando-se fonte de receita que será necessária nos próximos anos.
Aliás, não se pode esquecer de que indicadores ambientais e sociais, como o tratamento de esgoto na cidade, hoje ao redor de 8%, levam a maior participação do ICMS, o que se permite concluir que quanto mais defasada a cidade estiver nesses quesitos, menos receita estadual partilhada receberá.
Quanto às despesas, a solução é maior controle nos gastos: escolha de melhores produtos e serviços a menores custos, não esperando que Tribunais de Contas tentem resolver anos depois problemas pelo dinheiro mal gasto no passado; reorganização de rotinas de trabalhos para reduzir gastos com pessoal, sobretudo com cargos de confiança;  e melhoria geral da fiscalização são exemplos de boas práticas de gestão.
Sem gestão fiscal responsável, não há solução. Dinheiro não nasce em árvores, e os recursos públicos nada mais são que os frutos do trabalho de todas as pessoas. Apenas gestores honestos e trabalhadores podem nos tirar desta grave situação fiscal
*Daniel Giotti de Paula, Procurador da Fazenda Nacional, Professor e Doutor em Finanças Públicas, Tributação e Desenvolvimento pela UERJ.
Do ponto de vista das receitas, pode-se cogitar de algumas medidas sem aumentar tributos. Muitos estados e municípios foram prejudicados por benefícios fiscais inconstitucionais, como os que a Lei Rosinha impôs a Minas Gerais e a Juiz de Fora. Buscar política e judicialmente a recomposição dessas perdas é um dever.
Não bastasse isso, os critérios de participação do ICMS partilhado para os municípios dependem de dados fornecidos pelos comerciantes que, muitas vezes, erram no preenchimento das notas fiscais, impedindo que um dinheiro da cidade chegue.
Além de programas de conscientização, que devem contar com a participação de órgãos estaduais, municipais e entidades da sociedade civil, o tema pode ser levado à Justiça, buscando-se fonte de receita que será necessária nos próximos anos.
Aliás, não se pode esquecer de que indicadores ambientais e sociais, como o tratamento de esgoto na cidade, hoje ao redor de 8%, levam a maior participação do ICMS, o que se permite concluir que quanto mais defasada a cidade estiver nesses quesitos, menos receita estadual partilhada receberá.
Quanto às despesas, a solução é maior controle nos gastos: escolha de melhores produtos e serviços a menores custos, não esperando que Tribunais de Contas tentem resolver anos depois problemas pelo dinheiro mal gasto no passado; reorganização de rotinas de trabalhos para reduzir gastos com pessoal, sobretudo com cargos de confiança;  e melhoria geral da fiscalização são exemplos de boas práticas de gestão.
Sem gestão fiscal responsável, não há solução. Dinheiro não nasce em árvores, e os recursos públicos nada mais são que os frutos do trabalho de todas as pessoas. Apenas gestores honestos e trabalhadores podem nos tirar desta grave situação fiscal
*Daniel Giotti de Paula, Procurador da Fazenda Nacional, Professor e Doutor em Finanças Públicas, Tributação e Desenvolvimento pela UERJ.

Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos