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Frente pela democracia tem que incluir militares, diz Fernando Henrique

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6/6/2020 | Atualizado às 19:38

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os governadores Camilo Santana e Flávio Dino e o ex-presidente do STF Nelson Jobim participam de debate [fotografo] Reprodução / Facebook / Direitos Já [/fotografo].

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os governadores Camilo Santana e Flávio Dino e o ex-presidente do STF Nelson Jobim participam de debate [fotografo] Reprodução / Facebook / Direitos Já [/fotografo].
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSBD) defendeu neste sábado (6) a inclusão das Forças Armadas nos grupos a favor da democracia. "É preciso incluir os militares na conversa, não dando de barato que eles vão dar golpe, não é", disse. A declaração foi dada durante debate promovido pelo"Direitos Já", grupo suprapartidário favorável aos direitos humanos. Também participaram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim e os governadores Camilo Santana (PT-CE) e Flávio Dino (PCdoB-MA). A conversa foi mediada pelo sociólogo Fernando Guimarães, coordenador do "Direitos Já". "Não tenhamos ilusões, as Forças Armadas tem peso no Brasil, sempre tiveram. No começo nós falamos sobre a possibilidade das policias fazerem por contra própria suas visões aqui equivocadas. No meu tempo, no Ceará houve uma rebelião da Polícia. Tivemos que mandar quem? O Exército para segurar a Polícia. Não foi só lá, não, Goiás", comentou o ex-presidente. Fernando Henrique ressaltou o papel dos militares como instituição e negou que apoiem um golpe no processo democrático. "Essa conversa precisa ser estendida aos militares porque se não vão pensar que o que estamos querendo é subverter a ordem e é inerente ao espírito militar manter alguma ordem. Eu pelo menos não sou favorável a desordem alguma, eu quero que com o progresso haja inclusão. É preciso incluir os militares na conversa, não dando de barato que eles vão dar golpe, não é". O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, comentou sobre o início dos ataques feitos contra ele por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. O embate começou já no início de 2019, no começo do governo de Bolsonaro. "Naqueles ataques eu lembro que eu fui para o primeiro enfrentamento em uma entrevista para o Estadão, fazendo uma crítica na falta de projeto do governo e daí para a frente idas e vindas. Mesmo depois da aprovação da Previdência continuou esse mesmo caminho, manifestação domingo após domingo". Maia afirmou que os atos contra as instituições precisavam ter sido contidos já em 2019 e admitiu que os Poderes Legislativo e Judiciário minimizaram os efeitos negativos. "Ano passado tinha participação maior, 50, 100, 150 mil pessoas sempre com as faixas 'artigo 142', que sempre nenhum de nós deu bola, achava que era uma coisa boba, 'fecha o Congresso'. E sempre crítica ao Supremo, no primeiro momento era concentrada no presidente Toffoli. A gente foi deixando essa coisa até que antes do carnaval teve aquela famosa frase do ministro Augusto Heleno, aonde ele diz o Parlamento quer chantagear o governo, a escalada já foi nessa linha e depois da pandemia continuou". Movimentos em favor da democracia e contra o governo do presidente Jair Bolsonaro começaram a ser impulsionados desde o último sábado (30). Entre os três principais que tomaram forma foram: "Basta", "Estamos Juntos" e "Somos70PorCento". O "Basta" reuniu assinaturas de  nomes da área judiciária. O "Somos7oPorCento" foi um movimento espontâneo das redes sociais e faz referência a popularidade do presidente, que nas últimas pesquisas fica em torno de 30%. Já o "Estamos Juntos" reuniu assinaturas dos mais diversos nomes da cultura e política, como Fernanda Montenegro, Caetano Veloso, Anitta, Fernando Henrique e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). O "Direitos Já", que promoveu a live deste sábado, teve seu evento de lançamento em setembro do ano passado e contou com nomes como Ciro Gomes (PDT), Eduardo Suplicy (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Márcio França (PSB). O governador do Ceará, Camilo Santana, comentou na live sobre os protestos favoráveis às instituições democráticas marcadas para este domingo (7). O petista declarou ser favorável as pautas defendidas nos atos, mas disse que a pandemia do coronavírus não permite aglomerações. O Ceará é um dos estados com níveis mais críticos no país de casos e mortes confirmadas por covid-19. "Nesse momento nós precisamos ser coerentes, estamos diante de uma pandemia, mais de 35 mil brasileiros já morreram, estamos em uma curva ascendente, claro que com tempos diferentes epidemiológicos por regiões e estados. Eu serei sempre defensor árduo de todo tipo de manifestação em defesa da democracia, do fortalecimento das instituições democráticas do país, mas não vejo que esse é o momento de aglomeração, de ir às ruas, diante dessa pandemia". Para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o foco deve ser na união pela democracia e direitos humanos. Dino defendeu que haja aproximação entre diferentes setores que, por terem diferentes agendas econômicas, não costumam dialogar. "O mais importante é gramática e dicionário democráticos. Isso que une, se eu perguntasse para qualquer um aqui dos que estão na tela: Carlos Brilhante Ustra foi um facínora torturador ou um ídolo? Todos nós íamos dizer que foi um torturador. Houve tortura no Brasil? Todos nós íamos dizer que sim. Essa tentativa de refundar o passado é também algo a ser combatido e por isso nos une". O ex-ministro do STF Nelson Jobim elogiou a atuação de Rodrigo Maia no comando da Câmara e diz que falta abertura de diálogo no governo do presidente Jair Bolsonaro. "O diálogo que o presidente da Câmara está promovendo é absolutamente importante, o governo tinha que estar nisso. Agora não estão nisso, lembre-se que em última instância em política não se escolhe interlocutor, é o que está na mesa, o que está aí e em cima dos personagens que estão aí é que a gente precisa encontrar os caminhos que no meu ponto de vista passam pelo Parlamento, considerando uma certa inacessibilidade razoável dentro do governo". E completou: "por quê? Porque o governo opera na linha do conflito, ou seja, aquela atribuição ao Fernando Henrique do presidencialismo de coalizão, o que se estabeleceu foi o presidencialismo de conflito".
Reforma tributária
Rodrigo Maia defendeu durante a live a implementação das reformas econômicas. Para o deputado do Democratas do Rio de Janeiro, a mais importante das reformas é a tributária. Maia relatou uma reunião que teve com empresários na sexta-feira (5). "Recebi um grupo de empresários ontem querendo discutir reforma. Eu disse que não tem problema nenhum, vocês vão fazer a parte de vocês, vamos fazer a reforma tributária porque vocês na verdade são contra a reforma tributária e querem só a administrativa porque a administrativa e a previdenciária atingem o mais pobre e o servidor público". Após o fim das discussões sobre a reforma no sistema tributário, Maia disse que o Poder Legislativo vai se debruçar sobre uma reforma na estabilidade dos futuros servidores públicos. "Vamos agora na tributária que atinge vocês, se vocês estão com essa preocupação toda com o Brasil vamos começar pela tributária e vamos enfrentar os desafios do sistema do consumo e do sistema da renda para que a gente tenha um sistema tributário adequado. A partir dessa posição generosa de vocês empresários aí sim a gente teria condição de fazer o segundo passo, junto com ela, paralelo, um pouco depois, que é a mudança no sistema de administração pública". >Membros do PT, PSDB, PDT e PC do B lançam grupo de oposição a Bolsonaro
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