Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. STF forma maioria para restringir MP que livra a autoridades por ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

STF forma maioria para restringir MP que livra a autoridades por erros durante pandemia

Congresso em Foco

21/5/2020 18:20

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Supremo Tribunal Federal [fotografo]Dorivan Marinho/STF[/fotografo]

Supremo Tribunal Federal [fotografo]Dorivan Marinho/STF[/fotografo]
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou para restringir o alcance da medida provisória (MP 966/2020), que livra qualquer agente público de processos civis ou administrativos motivados por ações tomadas no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Editada pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada, a MP determina que agentes públicos só poderão ser responsabilizados por falhas no combate ao coronavírus se agirem ou se omitirem intencionalmente ou por "erro grosseiro" no enfrentamento emergencial à covid-19 e aos efeitos econômicos e sociais decorrentes da pandemia. Na sessão de ontem, o relator, ministro Luís Roberto Barroso, propôs que, na interpretação da MP, seja considerado como erro grosseiro o ato administrativo que ensejar violação do direito à vida, à saúde ou ao meio ambiente equilibrado em razão da inobservância de normas e critérios científicos e técnicos. No entendimento do ministro, apesar de não haver ilegalidade formal na MP, a medida não dá segurança aos administradores públicos e passou a impressão que se estava "protegendo as coisas erradas". "Qualquer interpretação que dê imunidade a agentes públicos por atos ilícitos ou de improbidade ficam desde logo excluídos. Portanto, o alcance desta Medida Provisória não acolhe atos ilícitos nem tampouco atos de improbidade", disse. Após a edição da MP, seis partidos de oposição e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) questionaram a legalidade da norma, por entenderem que a medida poderia abrir espaço para evitar punições por atos ilegais. No Twitter, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), comemorou a postura do tribunal. "Bolsonaro não pode e nem poderá fazer o que bem entender c/ a saúde do nosso povo! Ele não quer ser responsabilizado pelos seus absurdos e sua negligência, mas será! Vitória importantíssima, especialmente diante do aumento de mortes no país!", escreveu ele.

VITÓRIA!! O STF acaba de formar maioria para acatar nosso pedido para evitar a impunidade dos agentes públicos, que Bolsonaro tentou emplacar com a MP 966!

- Randolfe Rodrigues (@randolfeap) May 21, 2020
Defesa do governo
O advogado-geral da União, José Levi do Amaral, afirmou que o texto da MP foi feito para garantir o trabalho do bom gestor público do governo federal, dos estados e dos municípios, que precisará tomar decisões administrativas urgentes durante a pandemia de covid-19. "A Medida Provisória 966 não é para o mau gestor de políticas públicas. O mau gestor de políticas públicas terá seu encontro com as penas da lei com ou sem a medida provisória", argumentou. Se nenhum ministro mudar de ideia até o fim do julgamento, que prossegue, medidas que possam levar à violação aos direitos à vida, à saúde ou ao meio ambiente poderão ser punidas. *Com informações da Agência Brasil > OAB suspende pedido de registro para advogar de ex-senadora Selma Arruda
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF Advocacia-Geral da União Randolfe Rodrigues Supremo Tribunal Federal (STF) covid-19 MP 966/2020

Temas

Saúde Judiciário Governo

LEIA MAIS

Governo

"Trump não foi eleito para ser imperador do mundo", diz Lula

DISCURSO NACIONAL

Lula prepara pronunciamento em rede nacional sobre tarifas de Trump

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

ECONOMIA

Mudança na PEC dos Precatórios ajuda governo a cumprir meta fiscal

2

JUDICIÁRIO

Moraes mantém aumento do governo sobre o IOF

3

Impeachment

Nikolas Ferreira protocola pedido de impeachment contra Lula

4

REFORMA DO IR

Comissão especial aprova isenção do IR para quem ganha até R$ 7,3 mil

5

Câmara dos Deputados

Isenção do IR: deputados do PL tentaram tirar imposto para renda alta

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES