Um boneco inflável de 20 metros que mistura a imagem do ministro Sergio Moro com o personagem de quadrinhos e cinema, o Super-Homem.
A base bolsonarista nas redes sociais ainda não conseguiu criar uma narrativa conjunta para explicar a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Diante da falta de um sinal do presidente que indicasse uma resposta coordenada, os mais engajados defensores de Jair Bolsonaro recorreram a ataques genéricos à imprensa, ao próprio Moro e insistiram na tese de combate ao comunismo.
> Moro se demite e diz que Bolsonaro interferiu na PF por preocupação com inquérito no STF
> Declarações de Moro podem acelerar impeachment de Bolsonaro, dizem políticos e juristas
Até poucos momentos antes do anúncio da demissão, bolsonaristas graduados refutavam a saída do ministro. O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, retuitou um publicação que dizia que as conversas sobre a saída do ministro eram uma articulação da imprensa. O post foi feito pouco mais de duas horas antes de Moro anunciar sua saída.
Ainda antes da oficialização da saída as reações de deputados aliados iam da incredulidade a pedidos para que Moro permanecesse no governo. Carla Zambelli, uma das mais ativas bolsonaristas da Câmara, pediu a permanência do ministro.
Paulo Eduardo Martins (PSC-PR) também comentou a saída do ministro.
Após o anúncio oficializado deputados aliados de Bolsonaro, como Bia Kicis e Filipe Barros, não se manifestaram nas redes sociais e as primeiras publicações vieram em tom genérico.
Reação fora no Congresso
Entre a rede bolsonarista informal que atua na internet, a defesa do presidente foi um pouco mais explícita e houve tentativas de justificar a saída de Moro. Ainda assim, bolsonaristas fieis demonstraram insatisfação com o governo.
> CPI das Fake News convocará Moro, diz presidente da comissão