Na presidência da Câmara, Rodrigo Maia viveu momentos de tensão com Bolsonaro. Segundo a PF, ele foi um dos espionados pela Abin. Foto: Luis Macedo/Câmara dos deputados
Após quatro ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) afirmarem que não farão recesso nas próximas semanas, o presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi às redes sociais pressionar para que a Casa Legislativa mantenha a agenda em janeiro. O recesso parlamentar ocorre ente 22 de dezembro e 1º de fevereiro.
A maior preocupação do parlamentar é em relação às pautas econômicas. Defensor das
reformas tributária e
administrativa, Maia argumenta que os impactos da pandemia de
covid-19 na economia exigem um esforço para que estes temas avancem no Congresso.
Outra questão importante são as articulações para a
disputa pela presidência da mesa, que ocorrerá em fevereiro do ano que vem.
Mais tarde, o senador
Renan Calheiros (MDB-AL) também se manifestou sobre o tema:
Outro que se manifestou foi o deputado
Marcelo Ramos (PL-AM):
Segundo o
Estadão, os ministros, Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes devem continuar despachando durante o recesso do judiciário previsto para acontecer entre 20 de dezembro e 6 de janeiro. Neste período, as análises urgentes dos casos ficariam sob a responsabilidade do presidente Luiz Fux e da vice Rosa Weber.
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