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"Sonho de consumo de Moro é me ver preso", diz Lula; vigília em São Bernardo do Campo promete "resistência"

Congresso em Foco

5/4/2018 | Atualizado 7/4/2018 às 0:18

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[fotografo]Mídia Ninja[/fotografo]

Militantes e simpatizantes de Lula se aglomeram em São Bernardo do Campo

  "O sonho de consumo desse pessoal e do juiz Sergio Moro é me ver pelo menos um dia preso." Foi assim que o ex-presidente Lula resumiu, em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, a ordem de sua prisão formalizada nesta quinta-feira (5) pelo magistrado, que comanda a Operação Lava Jato em Curitiba (PR). Ao comentar na rádio CBN a reação do petista, Kennedy disse que ele demonstra serenidade e sinalizou que cumprirá a determinação judicial, embora tenha criticado com veemência as autoridades da Lava Jato. O ex-presidente está no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde uma vigília se formou na noite de hoje (quinta, 5) com o objetivo, segundo petistas, de "resistir pacificamente" à ordem de prisão. Lula está no sindicato com o apoio de advogados, correligionários, centrais sindicais, movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a Frente Brasil Popular e até lideranças de partidos como PCdoB e Psol. A cúpula petista compara a situação de Lula à de um "preso político", caso a prisão se confirme. Para Lula, a "absurda" decisão de Moro não o levará à desobediência civil. No Twitter, o próprio jornalista disse que o petista obedecerá às orientações de sua defesa. "Lula disse que prisão era um 'absurdo' e um 'sonho de consumo' do juiz Moro e de pessoas que querem vê-lo passar 'um dia preso'", relatou Kennedy.
<< Líderes da oposição e do governo no Congresso repercutem ordem de prisão de Lula << CUT e parlamentares convocam mobilização para apoiar Lula em São Bernardo do Campo
No despacho, o juiz determina que ele se apresente até as 17h desta sexta-feira (6) à Polícia Federal em Curitiba (PR), com o objetivo de dar início ao cumprimento da pena de 12 anos e um mês de prisão. Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo. O jornalista, que disse conhecer Lula "há 24 anos", relatou ainda que o petista acusou Moro atuou "politicamente" decretar a prisão, em estratégia supostamente adotada após formalizado de um pedido de liminar feito pelo Partido Ecológico Nacional (PEN) no Supremo Tribunal Federal (STF), que ontem (quarta, 4) negou habeas corpus preventivo a Lula. A intenção do PEN é que condenados só comecem a cumprir pena após condenação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), terceira instância judicial, e não na segunda, como foi o caso de Lula. Mais cedo, um grupo de três advogados de outros clientes, também juizou reclamação contra prisão após segunda instância.  
[fotografo]Ricardo Stuckert[/fotografo]

Lula recebe apoio dos deputados Jandira Feghali, Manoela D'Ávila, presidenciável do partido, e Orlando Silva

  "Indagado por que Moro teria apressado sua ordem de prisão, Lula disse que acha que o juiz quis se antecipar 'à liminar pedida pelo Kakay', o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro ao STF. Nas palavras de Lula, o ministro Marco Aurélio [Mello] teria sinalizado a possibilidade de conceder uma decisão favorável ao pedido de Kakay. O ex-presidente diz que Moro teria feito, assim, uma ação política para impedir o seu direito de defesa e feriu o devido processo legal. Lula tratou isso como uma 'aposta na radicalização' da parte de Moro e de uma parcela da sociedade que desejariam vê-lo na cadeia", acrescentou Kennedy Alencar. Impedimento Presidente da República por dois mandatos (2003-2010), Lula é o primeiro presidente da história do Brasil a ser condenado à prisão. Líder de todas as pesquisas de intenção de voto no pleito deste anos, ele foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que o torna inelegível. O PT tem insistido na candidatura do ex-presidente e diz que tentará não só impedir a prisão do petista, mas também anular o processo que o condenou e reverter seu impedimento eleitoral, em processo que pode chegar ao Tribunal Superior Eleitoral e até no próprio STF. No Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), onde Lula teve a pena aumentada de nove para 12 anos de prisão em regime inicialmente fechado, três desembargadores da 8ª Turma acataram a acusação de que o tríplex foi um presente da empreiteira OAS como contrapartida por contratos na Petrobras. Dizendo que o imóvel jamais esteve em seu nome, o que afastaria a hipótese da posse, o petista nega ser o proprietário ou ter cometido irregularidades no caso. Réu em outras ações penais, Lula se diz alvo de perseguição política que reúne, com o apoio da imprensa, integrantes da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário. O objetivo, alegam também os correligionários do petista, é barrar a participação de Lula no que seria seu sexto pleito presidencial.  
<< Suplicy se oferece para ir preso com Lula "se for possível da parte da Justiça" << PSDB elogia e PT diz que decisão do STF foi "trágica para a democracia". Veja outras reações
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