Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
segunda-feira, 12 de maio de 2025
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Maia promete prioridade para reforma da Previdência, mas tema ainda ...

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Maia promete prioridade para reforma da Previdência, mas tema ainda divide grupo de Bolsonaro

Congresso em Foco

7/12/2018 | Atualizado às 22:01

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Presidente da Câmara interveio pessoalmente nas negociações para que PEC da reforma da Previdência seja votada na quarta [fotografo]Reprodução[/fotografo]

Presidente da Câmara interveio pessoalmente nas negociações para que PEC da reforma da Previdência seja votada na quarta [fotografo]Reprodução[/fotografo]
Ao discursar no Encontro Anual da Indústria Química, em São Paulo, nesta sexta-feira (7), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou à plateia que não há pauta legislativa capaz de tirar a prioridade da reforma da Previdência. Vista como fundamental para o equilíbrio das contas públicas, a atualização do sistema previdenciário não foi possível na gestão Michel Temer (MDB) e é considerado indispensável pela equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), mas figuras-chave do próximo governo não têm demonstrado sintonia sobre o tema - realidade que destoa da segurança manifestada por Maia, ele mesmo às voltas com disputas pela presidência da Câmara.

> Em disputa de poder, parlamentares do PSL batem boca e Bolsonaro articula contra Maia

"Não haverá nenhuma outra agenda nos próximos doze meses - vamos chamar assim para mostrar a sua urgência - que possa superar, tirar da pauta, a reforma da Previdência. Nada do que a gente possa discutir aqui, ou em qualquer ambiente, pode superar o tamanho do problema que nós temos no sistema previdenciário brasileiro, que todos conhecem", discursou o parlamentar. O problema, para o futuro governo, é que próceres do PSL, do governo de transição e da equipe econômica de Bolsonaro não conseguem se entender a respeito do assunto. O próprio presidente eleito, que chegou até a considerar a aprovação da proposta em fatias, não demonstra ter decidido o que fazer sobre a reforma a partir de 2019.   [caption id="attachment_368065" align="alignnone" width="700"]Governo Temer até conseguiu reforma trabalhista (na foto, no final de abril de 2017, deputados da oposição protestam em plenário), mas fracassou nas tentativas de reformar a Previdência Governo Temer até conseguiu reforma trabalhista (na foto, no final de abril de 2017, deputados da oposição protestam em plenário), mas fracassou nas tentativas de reformar a Previdência - Foto: J. Batista / Câmara dos Deputados[/caption]   Na última quarta-feira (5), Bolsonaro chegou a declarar que as discussões da reforma da Previdência no Congresso começarão já nos seis primeiros meses do próximo ano. Na véspera, o capitão da reserva cogitou a apresentação de uma proposta fatiada aos parlamentares - começando pela Câmara de Maia, nos termos da lei quando se trata de proposta de emenda à Constituição, como é o caso da reforma previdenciária. A pretensão da hora para Bolsonaro é o aumento de dois anos, "para todo mundo", na idade mínima para aposentadoria, como pontapé inicial das negociações. Ele também quer a manutenção da atual diferença de idade entre homens e mulheres no acesso ao benefício.

> Reforma da Previdência pode ser fatiada, diz Bolsonaro

Coordenador do governo de transição, o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), aumentou o quadro de indefinição ao dizer que a reforma não sairá do papel, necessariamente, em 2019. Segundo Onyx, Bolsonaro terá mais tempo como presidente, e não precisará aprovar uma reforma "no afogadilho" - o governo Bolsonaro não abrirá mão de "apresentar o modelo apresentado pelas nossas equipes técnicas para durar 30 anos", garante. Onyx se refere à ideia do "superministro" da Economia, Paulo Guedes - sua "superpasta" reunirá Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele propõe "a introdução de um sistema com contas individuais de capitalização", em modelo que reforçaria o papel da previdência privada. Bolsonaro, no entanto, desautorizou Onyx no dia seguinte com a história da reforma fatiada para facilitar a aprovação - que exigirá adesão de três quintos do Congresso, ou seja, ao menos 308 dos 513 deputados e 49 dos 81 senadores. Dois dias depois, o presidente eleito arrematou reforçou que a meta é aprovar o aumento da idade mínima nos primeiros seis meses de governo, embora os detalhes do plano ainda não estejam claros. Voo de galinha x voo de cruzeiro Paulo Guedes já travou uma "conversa ríspida" com senadores ao tratar da reforma, deixando-os "horrorizados". O relato foi feito pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Agora, diante da certeza de que a matéria não será votada neste ano, o guru econômico de Bolsonaro já alertou os membros da equipe de transição sobre os riscos de a matéria não ser aprovada já no primeiro ano de gestão. Segundo relato do blog do jornalista Gerson Camarotti (G1), para ilustrar a gravidade da situação, o futuro ministro chega a usar metáfora ente o governo e duas aeronaves em pleno voo: na hipótese de aprovação da reforma, "voo de cruzeiro"; em caso de fracasso, turbulência e trajetória de queda. Traduzindo, segundo a visão de Paulo Guedes: sem a reforma da Previdência, o governo pode até decolar, mas não se sustenta em "céu de brigadeiro". Não bastasse o quadro de incerteza, no evento em São Paulo Maia ainda defendeu os projetos que a Câmara tem aprovado e que, para integrantes da equipe de transição, significam uma "pauta-bomba" para o próximo governo por representarem aumento de gastos públicos - um exemplo é a proposta que, aprovada na última quarta-feira (5), põe fim ás punições para municípios que extrapolarem teto de gastos com pessoal. "Está se tratando da queda de arrecadação de mais de 10% de transferências e de incentivos fiscais, que é exatamente quando o governo toma uma decisão e impacta as receitas dos munícios. Os municípios, então, não têm como reagir", declarou o deputado após o evento da indústria química.  

> Paulo Guedes desautoriza futuro chefe da Casa Civil a falar de economia

> Reforma da Previdência pode não sair em 2019, diz Onyx

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Câmara Previdência Social Eunício Oliveira reforma da previdência Jair Bolsonaro Michel Temer Onyx Lorenzoni gerson camarotti Rodrigo Maia crise política Governo Temer Paulo Guedes governo Bolsonaro Encontro Anual da Indústria Química

Temas

Governo Congresso

LEIA MAIS

Sessões da semana

Pauta do Senado tem discussão de PEC e projeto de proteção aos animais

Energia

Comissão aprova projeto que exige plano contra "ondas de calor"

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Fraudes no INSS

Após pedido de Nikolas Ferreira, Justiça suspende descontos da Contag

2

Crise na CBF

Deputada denuncia Ednaldo Rodrigues à Comissão de Ética da CBF

3

Banco Central

Deputada defende fim da norma do Banco Central sobre chaves Pix

4

Judiciário

1ª Turma do STF forma maioria para condenar Zambelli a 10 anos

5

INFRAESTRUTURA

Senado discute autonomia e blindagem de cortes de agências reguladoras

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES