Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Substituto de Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho é réu na ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Substituto de Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho é réu na Justiça por "gato" de energia

Congresso em Foco

23/2/2018 | Atualizado 26/2/2018 às 11:59

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Sai de cena a ré, entra em foco o réu: Light estima prejuízo total de R$ 25 mil

  Após toda a polêmica envolvendo a indicação da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), condenada a pagar uma dívida trabalhista de R$ 60,4 mil a um ex-funcionário, para o comando do Ministério do Trabalho, chegou a vez do seu substituto, o ministro interino Helton Yomura, passar pelo escrutínio público. Segundo reportagem veiculada pela Globonews, ele também é réu na Justiça do Rio de Janeiro, respondendo a uma ação do Ministério Público que investiga o furto de energia elétrica pela empresa Fimatec Equipamentos, da qual Yomura foi sócio até agosto de 2015. O processo, de 2014, apura uma ligação clandestina de energia feita pela empresa em seu galpão, na zona norte do Rio de Janeiro. O "gato", segundo a denúncia, foi encontrado por funcionários da Light, concessionária de energia elétrica da cidade, que chamaram as autoridades. Segundo eles, os medidores de consumo do local não estavam mais lá, não havendo, portanto, registro dos gastos da empresa com eletricidade.
<< Roberto Jefferson comunica a Temer desistência de indicar filha ao Ministério do Trabalho << PTB desiste de Cristiane Brasil para comandar o Ministério do Trabalho
Na ação, o MP destaca que Yomura e seu então sócio, Baldomero Simões Abreu, "de janeiro a abril de 2014, livre e conscientemente, subtraíram para si a energia elétrica de propriedade da empresa Light, concessionária de serviço público". Apesar de não ser possível calcular os gastos da Fimatec no período, a Light estima um prejuízo total de R$ 25 mil. O Congresso em Foco procurou a assessoria do Ministério do Trabalho em busca de esclarecimentos sobre o caso. Em nota, o ministro interino afirmou que o processo decorre de um acidente provocado por um caminhão na rua de acesso à Fimatec, "que ocasionou a queda do poste e medidor de energia que atende à empresa". De acordo com o texto, o reparo teria sido solicitado à Light no mesmo dia. A concessionária, no entanto, apenas substituiu o poste e não fez a instalação do medidor, "o que ocasionou o consumo sem medição no período". A nota acrescenta também que, desde 2012, a Light "tinha como praxe fazer ligações diretas, sem uso de medidores, a cada problema na interrupção de energia. Também era praxe a Fimatec enviar comunicado à companhia quando isso ocorria". Fim do processo No texto, Yomura alegou ainda que o valor da dívida calculado pela Light - R$ 25 mil - foi contestado administrativamente. Segundo ele, a própria concessionária teria concordado que o débito seria "de ínfimos R$ 818,86, devidamente quitado e já juntado ao processo criminal antes do oferecimento da denúncia". Por conta disso, o ministro disse esperar a extinção do processo, uma vez que "o ressarcimento do preço devido em razão da subtração de energia elétrica, antes do recebimento da denúncia, acarreta a extinção da punibilidade, em respeito aos princípios da isonomia e da subsidiariedade do Direito Penal". Helton Yomura foi denunciado pelo MP por dois tipos de furto, qualificado e de energia, podendo enfrentar uma pena máxima de 12 anos de prisão, caso seja condenado. Ligado à Cristiane Brasil, ele ocupava o cargo de secretário-executivo no Ministério do Trabalho até ser indicado como ministro interino, uma vez que a posse da petebista foi suspensa. Ele deve continuar na posição até o final de março, quando o governo escolherá um nome definitivo para o cargo. O imbróglio de Cristiane Indicada pelo seu pai, o presidente do PTB Roberto Jefferson, para o comando do Ministério do Trabalho, Cristiane Brasil teve sua posse suspensa após a revelação de que foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), em 2016, em uma ação trabalhista movida pelo motorista Fernando Fernandes. Segundo o processo, o ex-funcionário prestava serviços para a família de Cristiane, trabalhando cerca de 15 horas por dia sem carteira assinada. A petebista também respondeu a outra ação trabalhista em 2017, registrada pelo motorista Leonardo Eugêncio de Almeida Moreira. Nesse caso, ela aceitou um acordo: se comprometeu a pagar R$ 14 mil, em parcelas de R$ 1 mil, além de assinar a carteira de trabalho do funcionário. A repercussão negativa, seguida por um intenso impasse jurídico que durou quase 50 dias, forçou o PTB a desistir do nome de Cristiane para o Ministério do Trabalho. Na última terça-feira (20), em sua conta no Twitter, o presidente da legenda e pai da deputada, Roberto Jefferson, afirmou que a decisão do partido tinha o objetivo de "proteger a integridade de Cristiane e não deixar parada a administração do ministério". Ainda assim, ele agradeceu ao presidente Michel Temer e aos seus companheiros de partido pelo apoio e respeito no que definiu como um "período de caça às bruxas".
<< Confira o histórico de acusações contra Cristiane Brasil << Roberto Jefferson critica filha por vídeo: "Deve se portar como figura pública"
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures gestão pública ministério do trabalho PTB cristiane brasil ação judicial crise brasileira Governo Temer helton yomura furto de energia dívida trabalhista

Temas

Reportagem Justiça Governo

LEIA MAIS

JUSTIÇA ELEITORAL

Prazo para regularizar título de eleitor acaba na segunda-feira

Fraudes no INSS

"CPMI pode comprometer o sucesso da investigação", diz Gleisi Hoffmann

Gripe aviária

Governo suspende exportação de frango do RS após caso de gripe aviária

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

FEBRE DAS BONECAS

Do afeto à fraude: Câmara quer regras para uso de bebês reborn

2

INSS

AGU deve investigar mais quatro entidades por fraudes no INSS

3

SEGURANÇA PÚBLICA

Polícia Federal recebe R$ 20 milhões para fiscalizar CACs

4

JUDICIÁRIO

"Eu não sobreviveria na cadeia", diz Zambelli após condenação no STF

5

Chegou ao fim

Do contrato ao acordo: a linha do tempo da disputa pela Eldorado

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES