Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Moro condena amigo de Lula a nove anos de prisão

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Moro condena amigo de Lula a nove anos de prisão

Congresso em Foco

15/9/2016 9:13

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_226321" align="alignleft" width="340" caption="Por não ter feito acordo de delação premiada, Bumlai não terá direito à redução da pena, destaca Moro em decisão"][fotografo]Valter Campanato/ABr[/fotografo][/caption]O juiz federal Sergio Moro condenou nesta quinta-feira (15), o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, a nove anos e dez meses de prisão por gestão fraudulenta de instituição financeira e corrupção na Operação Lava Jato. Moro manteve a prisão preventiva de Bumlai. O empresário e pecuarista confessou que tomou R$ 12 milhões em empréstimo do banco Schahin em 2004 para o PT. De acordo com as investigações, o valor nunca foi pago pelo partido e o negócio foi compensado ao grupo empresarial com um contrato de US$ 1,6 bilhão, sem licitação, na Petrobras, em 2009. Preso em novembro de 2015, na 21ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Livre Acesso, ele passou a cumprir prisão domiciliar em março, por problemas de saúde. Mas voltou a ser preso no começo deste mês. O PT contesta Bumlai e diz nunca realizou empréstimo com o banco Schahin e que todas as doações recebidas foram legais e aprovadas pela Justiça Federal. Moro ressalta, em sua decisão, que o pecuarista fez uma confissão e não uma delação premiada. Sem a colaboração, Bumlai não tem direito ao benefício da redução da pena. "Esclareço que não houve propriamente colaboração, mas confissão, ainda que parcial. Os fatos admitidos por José Carlos Costa Marques Bumlai já haviam sido revelados pelos colaboradores Salim Taufic Schahin e Fernando Antônio Falcão Soares. A colaboração exige informações e prova adicionais. Não houve acordo de colaboração com o MPF e a celebração deste envolve um aspecto discricionário que compete ao MPF, pois não serve à persecução realizar acordo com todos os envolvidos no crime, o que seria sinônimo de impunidade. Salvo casos extremos, não cabe ao Judiciário reconhecer benefício decorrente de colaboração se não for ela precedida de acordo com o MPF na forma da Lei nº 12.850/2013", assinala o magistrado. Também foram condenados nesta ação penal o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto (seis anos e oito meses, em regime semiaberto, por corrupção passiva), o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano (seis anos em regime semiaberto por corrupção), os executivos Milton Schahin e Salim Schahin (nove anos e dez meses de prisão por corrupção e gestão fraudulenta), o executivo Fernando Schahin (cinco anos e quatro meses em regime semiaberto) e o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró (seis anos e oito meses, regime semiaberto). Por serem delatores, Fernando Baiano, Salim Schahin e Nestor Cerveró terão a pena atenuada. Moro absolveu o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Zelada, sucessor de Cerveró, e Maurício Bumlai, filho do pecuarista. Mais sobre José Carlos Bumlai Mais sobre Operação Lava Jato Mais sobre corrupção
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures petrobras Lula PT corrupção Justiça Federal Sérgio Moro petrolão Grupo Schahin jose carlos bumlai

Temas

Reportagem Justiça

LEIA MAIS

Fraude no INSS

Jorge Messias diz que calendário de devolução do INSS será apresentado

CONGRESSO

Governo erra ao buscar embate com o Congresso, diz Ciro Nogueira

CRISE ENTRE PODERES

Constitucionalistas apontam validade da derrubada do IOF por Congresso

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SABONETES E PERFUMES

Lula sanciona lei que dispensa registro de cosméticos artesanais

2

Prêmio Congresso em Foco

Veja quem lidera a primeira parcial do Prêmio Congresso em Foco 2025

3

PREVIDÊNCIA

Lei que dispensa perícia para doentes sem cura entra em vigor

4

CRISE ENTRE PODERES

Constitucionalistas apontam validade da derrubada do IOF por Congresso

5

JUSTIÇA

Mendonça diz que STF tomou espaço do Congresso ao decidir sobre redes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES