Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Gilmar Mendes: manutenção de direitos políticos de Dilma é "bizarra e ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Gilmar Mendes: manutenção de direitos políticos de Dilma é "bizarra e extravagante"

Congresso em Foco

1/9/2016 | Atualizado às 18:10

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Mendes

Mendes
[caption id="attachment_259955" align="alignleft" width="300" caption="Gilmar Mendes afirmou que "certamente há razões políticas" para decisão do Senado"][fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]Um dia após a decisão do Senado sobre o futuro político da ex-presidente Dilma Rousseff, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes adjetivou o processo de separação das penalidades durante a última sessão do impeachment como "bizarra". Para ele, se as penas são autônomas, a Casa legislativa poderia ter aplicado à petista somente a pena de inabilitação, mas mantendo-a no cargo. O ministro disse ainda que a decisão do parlamento "não passa na prova dos 9 do jardim de infância do direito constitucional". "É, realmente, do ponto de vista da solução jurídica, parece extravagante", argumentou o ministro. Dezenove senadores aliviaram punição a Dilma "Há uma singularidade que eu acho que a gente tem de discutir. O que se fez lá (no Senado) foi um DVS (destaque para votação em separado), não em relação à proposição que estava sendo votada, mas em relação à Constituição. O que é, no mínimo, pra ser bastante delicado, bizarro. Fazer um DVS em relação à própria norma constitucional", comentou Gilmar Mendes a jornalistas na tarde desta quinta-feira (1º). Durante os questionamentos, Gilmar Mendes falou que "certamente há razões políticas" para justificar a deliberação do Senado. "Eu não sei também se os beneficiados dessa decisão ou por essa decisão teriam a mesma contemplação com os seus adversários", destacou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral ao fazer referência a parlamentares do PT, responsáveis pela articulação do pedido de separação junto ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Anulação Desde o fim da sessão de ontem (quarta, 31), parlamentares governistas afirmaram que recorreriam ao STF contra a segunda votação, responsável por manter os direitos políticos da ex-presidente. Sobre a possibilidade de anular a decisão do plenário, Gilmar Mendes disse não acreditar que, em caso de questionamento quanto à habilitação para o serviço público, o Supremo decida por anular a sessão de julgamento. "Não acredito que isso venha a ocorrer. O tribunal tem sido muito cauteloso com relação a isso, até vocês já estão exaustos sobre esse tema", disse. Mesmo assim, destacou que a decisão "não é bom precedente" e que pode ser reproduzida negativamente em decisões sobre cassações de mandatos de outros políticos: "Se há um texto que parece transparente, seguro, é esse. Nunca houve dúvida em relação a essa questão, a não ser no caso Collor, pela peculiaridade", disse o ministro. "Nós temos situação hoje que pessoas que têm contas rejeitadas pelo tribunal de contas, que têm a sua exclusão de seu entidade de classe por um motivo formal, que têm a demissão de um cargo público como punição, essas pessoas estão inelegíveis. E alguém que é responsabilizado por um crime de responsabilidade está imune. Isso certamente é um dado preocupante", acrescentou. Crise na base Antes mesmo do resultado final, a decisão de fatiar a votação minutos antes do início da apuração dos votos gerou, ainda de acordo com o senador, gerou um "tumulto" na base aliada de Temer no Senado. O acordo foi costurado por Renan Calheiros, que votou pela perda do mandato e pela manutenção do direito da agora ex-presidente exercer funções públicas. "No Nordeste, costumam a dizer uma coisa com a qual eu não concordo: 'além da queda, coice'", discursou, justificando que seria uma forma de punir Dilma Rousseff com ponderação. A decisão desagradou ao DEM e ao PSDB, que ameaçam recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra a decisão. "Nós estamos aqui aplicando a Constituição. A Constituição não pode ser reformada por uma votação aqui no Senado, a Constituição diz com toda clareza que essas penas devem ser aplicadas conjuntamente", defendeu o tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP), líder do governo no Senado. Mais sobre impeachment Mais sobre Judiciário
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures TSE STF Gilmar Mendes cassação impeachment Dilma Rousseff direitos políticos Fernando Collor manutenção supremo tribunal federal Tribunal Superior Eleitoral crise política ministro crise brasileira fichalimpa

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

Crítica

Girão volta à tribuna para pedir impeachment de Alexandre de Moraes

TENTATIVA DE GOLPE

STF já responsabilizou mais de 1,1 mil pessoas pelo 8 de janeiro

TENTATIVA DE GOLPE

Bolsonaro entrega defesa no STF em dia de acareação de Mauro Cid

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

Deputado pede prisão de Hytalo Santos após denúncia de Felca

2

Tarifaço

Motta critica Eduardo Bolsonaro: "Nem os seus apoiadores concordam"

3

REAÇÃO NA CÂMARA

Vídeo de Felca gera mais de 30 projetos sobre adultização de crianças

4

Tributação Financeira

Haddad debate nova tributação de fundos e ativos virtuais no Senado

5

Revisão

Haddad diz estar aberto a flexibilizar mudanças no seguro-defeso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES