Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Psol e entidades pedem que o STF derrube resolução do CFM que impede ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

SAÚDE

Psol e entidades pedem que o STF derrube resolução do CFM que impede aborto

CFM veda que médicos façam assistolia fetal, processo anterior ao aborto. Psol diz que isso é "violência contra crianças e mulheres estupradas"

Congresso em Foco

5/4/2024 | Atualizado às 22:54

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Fachada do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Foto: STF

Fachada do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Foto: STF
Por Pedro Sales O partido Psol e entidades do setor de saúde protocolaram nesta quinta-feira (5) um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a derrubada da resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que restringe o acesso a aborto gestacional, após 22 semanas, nos casos previstos por lei. Conforme o documento do Conselho, é vedado ao médico a realização do procedimento de assistolia fetal, processo anterior ao aborto.  Assinam o pedido o Centro de Estudos em Saúde (Cebes), a Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a RedeUnida, além do Psol. Os signatários afirmam que a proibição da assistolia é "uma violência adicional contra crianças e mulheres estupradas".
  • Leia aqui a íntegra do pedido enviado ao STF.
A resolução do CFM já vinha sendo alvo de questionamentos. O Ministério Público Federal (MPF) chegou a pedir que o conselho esclareça, em até cinco dias, a fundamentação técnica e legal da decisão. "Sem a assistolia fetal, há possibilidade de se configurar um parto prematuro, o que pode acarretar graves problemas de saúde em decorrência da formação incompleta do bebê. Ou seja, além de a gestante ter seu direito desrespeitado, ela e a criança precisariam suportar transtornos ainda mais severos devido a essas complicações", argumenta o MPF em nota publicada no site oficial.  Ainda de acordo com o órgão, a legislação brasileira não fixa prazo de gravidez para que as mulheres solicitem acesso ao procedimento quando em casos amparados legalmente, como a gestação resultante de violência sexual e em casos de anencefalia fetal e de gravidez de risco à mulher. O Centro Brasileiro de Estudos e Saúde (Cebes), signatário do pedido ao STF, já havia se manifestado contrariamente à resolução do CFM. Em nota, o instituto argumenta que "ao tentar proibir o procedimento, o CFM promove mais uma violência contra mulheres e meninas estupradas". O Cebes também considera "abusiva" a tentativa do Conselho, uma vez que vai contra o próprio Código Penal.  Leia a íntegra da nota do Cebes:  "O Cebes, entidade de defesa da Democracia e do direito à Saúde, repudia a Resolução 2378/2024 do Conselho Federal de Medicina (CFM). Caso aplicado, o veto à assistolia fetal puniria meninas e mulheres estupradas que não tenham tido acesso ao serviço de aborto legal no início da gestação, negando-lhes assistência. Ao tentar proibir o procedimento, utilizado nos serviços de Saúde para interrupção da gravidez após 22 semanas gestacionais, o CFM promove mais uma violência contra crianças e mulheres estupradas. O acesso tardio ao aborto legal reflete a iniquidade na assistência, atingindo de forma desproporcional crianças (10-14 anos), mulheres pobres, pretas e moradoras da zona rural. Os serviços de Saúde deveriam assegurar o atendimento imediato, seguro e humanizado, inclusive com oferta de contracepção emergencial, quando aplicável. A falha nesta assistência, a detecção tardia de estupro de vulnerável ou de condição incompatível com a vida extrauterina não podem justificar a negativa de um direito. O Código Penal brasileiro não impõe limite de tempo ao aborto legal. É abusiva a tentativa do CFM de distorcer tratados internacionais de Direitos Humanos dos quais o Brasil é signatário, e estabelecer norma que contraria legislação vigente e a política de assistência à Saúde. Sem base legal, a Resolução 2378/204 gera insegurança na prática profissional e coloca em risco a assistência a populações vulnerabilizadas."
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Saúde MPF aborto CFM Cebes Notícias Hoje assistolia fetal

Temas

Saúde Justiça BLOGS E OPINIÃO Blog do Sylvio Notícia

LEIA MAIS

SAÚDE

Comissão chama presidente da Funasa para explicar reestruturação

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

DEPUTADA FORAGIDA

Itália diz que busca Zambelli e que Bolsonaro não pediu cidadania

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES