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Gilmar se despede de Janot: "Que saiba morrer quem viver não soube"; ouça o áudio

Congresso em Foco

14/9/2017 | Atualizado às 19:59

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[fotografo]Lula Marques/AGPT[/fotografo]

Mirada eloquente: inimizade entre Gilmar e Janot salta aos olhos

  Desafeto do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes trocou as ofensas que tem dirigido ao chefe do Ministério Público Federal (MPF) por uma citação ao poeta português Manuel Maria Barbosa Du Bocage (1765-1805), expoente do arcadismo lusitano, como maneira de se despedir de Janot, que deixa o comando do MPF no próximo domingo (17).
<< Pedido de impeachment de Gilmar Mendes se aproxima da meta de 1 milhão de assinaturas
"Eu diria, em relação ao procurador-geral, Janot, uma frase de Bocage: 'Que saiba morrer quem viver não soube'", fustigou Gilmar, mudando um pouco a última frase do poema intitulado "Meu ser evaporei na lida insana" (veja reprodução abaixo). A citação poética foi proferida por Jucá a repórteres quando o ministro chegava ao STF, nesta quinta-feira (14), para a última sessão plenária da corte sob a gestão Janot. Ouça o áudio: [sc_embed_player_template1 fileurl="[sc_embed_player_template1 fileurl="https://static.congressoemfoco.com.br/2017/09/bocage-por-gilmar.mp3"]   A nova estocada de Gilmar em Janot ocorre na iminência da apresentação da segunda denúncia contra Temer, provavelmente por obstrução de Justiça e organização criminosa. Amigo de Temer, com quem tem seguidamente se reunido fora da agenda oficial de ambos, o ministro do STF manifesta descontentamento em relação à postura do procurador-geral, principalmente na agenda de denúncias que Janot promove nesta reta final de mandato - como ele mesmo disse, "enquanto houver bambu, lá vai flecha". Para sintetizar tal descontentamento, Gilmar disse que o "grand finale" do procurador ficaria marcado por erros como o que levou à suspensão das delações do Grupo JBS, que justamente fundamentou as denúncias contra o presidente e outros caciques políticos.
<< Janot conclui denúncia contra Temer e o acusa de dois crimes, informa Folha
Confira o poema:

Reprodução de "Meu ser evaporei na lida insana", de Du Bocage

Ontem (quarta, 13), quando o STF negou o pedido do presidente Michel Temer para declarar a suspeição de Janot ao julgá-lo, tanto Gilmar quanto o procurador-geral se ausentaram da sessão. Na ocasião, representou a Procuradoria-Geral da República (PGR) o vice-procurador-geral Nicolao Dino, aliado de Janot. Hoje (quinta, 14), pouco antes das 17h, na segunda parte da plenária, apenas Janot iniciou os trabalhos ao lado dos demais ministro do STF, com Gilmar mais uma vez ausente. Também representante do Ministério Público Eleitoral junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dino protagonizou discussões ásperas com Gilmar, no início de junho, durante o julgamento do pedido de cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, que acabou negado com o voto decisivo do ministro do STF, que preside o TSE. Nos últimos meses, Gilmar tem desferido críticas ferozes contra Janot e sua atuação à frente da PGR - o ministro também não tem poupado legislações como a da delação premiada e a Lei da Ficha Limpa.  Em uma dessas ocasiões, Gilmar acusou procuradores de vazar informações de maneira criminosa, e ouviu de Janot que sofre de "disenteria verbal".
<< Em discurso, Janot responde a Gilmar Mendes: "Decrepitude moral" e "ambição sem freios" << Gilmar critica Procuradoria-Geral da República e delegado por vazamento de informações
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