Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Juristas defendem legalidade do impeachment de Dilma

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Juristas defendem legalidade do impeachment de Dilma

Congresso em Foco

14/4/2016 | Atualizado 15/4/2016 às 3:17

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Parlamentares e juristas defenderam, na Câmara dos Deputados, a legalidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em ato promovido por partidos de oposição ao governo, nesta quinta-feira (14), diversos juristas afirmaram que o impedimento que deverá ser votado no domingo está de acordo com a legislação brasileira. O argumento de todos eles é que atos do governo de Dilma - como a abertura de créditos suplementares, via decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional - são crimes de responsabilidade previstos pela Constituição de 1988. "Não é culpa dos juristas nem da Constituição que haja fatos enquadrados como crime", afirmou o presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), José Horácio Halfeld Rezende. Ele ressaltou que o impeachment é instrumento da democracia. Um presidente da República, segundo ele, não pode ser imune, para que não haja descontrole da situação. Legal e democrático O deputado Mendonça Filho (DEM-PE) disse que o impeachment é um processo constitucional, legal e democrático e que o Brasil não é uma "republiqueta menor". "Tendo como base o respeito à Constituição, que foi agredido pela presidente Dilma Rousseff, é que hoje está em curso nesta Casa o processo de impedimento da presidente. Quero crer será admitido e aprovado no domingo", avaliou. Sem golpe Também o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso defendeu a legalidade do processo. Para ele, não há golpe na condução do impeachment. "Golpe seria o crime de responsabilidade sem punição", afirmou. Segundo ele, o exercício de um mandato, ainda que legitimamente eleito, deve atender ao interesse público. "Se o chefe do Executivo falha, se comete crime de responsabilidade, a palavra é dada ao povo por seus representantes. É, portanto, retornada a esta Casa." Também não há golpe na visão do professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) Marcelo Guedes Nunes. "Impeachment é um exemplo dos mais claros e eloquentes da democracia direta. A sua aprovação depende de maiorias qualificadas. O seu procedimento é controlado pelo STF, que detalhou de maneira muito precisa o rito que deveria ser seguido e vem sendo cumprido exemplarmente", explicou. Requisitos atendidos O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presente ao ato, disse que, se o processo de impeachment chegou à iminência de ter sua admissibilidade votada pelo Plenário da Câmara, é porque todos os requisitos jurídicos foram "plenamente atendidos". Só que, além de um processo jurídico, Aécio lembrou que o impeachment é também político. Professora das Faculdades Integradas do Brasil (UniBrasil), Stefânea Maria de Queiroz também afirmou que o impeachment é um processo nitidamente de natureza política. "O STF já disse que não há que se exigir imparcialidade na Câmara e no Senado, porque não é exigido desses julgadores a mesma imparcialidade do Judiciário, porque funciona numa lógica diversa." Na contramão do ato desta quinta-feira, juristas contrários ao impeachment estiveram no Palácio do Planalto em março para um ato em defesa da presidente Dilma Rousseff. Mais sobre impeachment
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF impeachment Dilma Rousseff Aécio Neves Mendonça Filho Constituição Federal Carlos Velloso juristas José Horácio Halfeld Rezende Marcelo Guedes Nunes Stefânea Maria de Queiroz

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

REAÇÃO A TRUMP

Lula reúne ministros do STF e reafirma soberania após sanção a Moraes

JUDICIÁRIO

Moraes determina que AGU acompanhe extradição de Carla Zambelli

JUDICIÁRIO

Associação vê ameaça à soberania e aciona STF contra Eduardo Bolsonaro

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

TROCA DE DEPUTADOS

Câmara confirma perda do mandato de 7 deputados após decisão do STF

2

15º estado

Prêmio Congresso em Foco é o 15º maior colégio eleitoral do país

3

MUNDO

Alternativa local: entenda como a sanção a Moraes pode ser contornada

4

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Após sanções, Nikolas apresenta pedido de impeachment contra Moraes

5

Tarifaço

Suco de laranja, carvão e peças de avião estão fora da tarifa dos EUA

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES