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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Patrícia Cagni
17/3/2016 | Atualizado 18/3/2016 às 11:57
 [fotografo]Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Na primeira reunião da comissão especial que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, realizada na noite desta quinta-feira (17), foram aprovados, por 62 votos favoráveis e 3 abstenções, os nomes dos parlamentares que vão coordenar o colegiado. A votação estabeleceu o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), como presidente da comissão. A relatoria do processo de impeachment foi destinada ao líder do PTB na Casa, Jovair Arantes (GO), um dos principais aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em outubro do ano passado, já iniciado o processo de cassação do mandato de Cunha no Conselho de Ética, Jovair chegou a dizer que está com o peemedebista "até debaixo d'água".
Tão logo teve sua escolha formalizada pelo colegiado, Rosso afirmou que desempenhará suas funções "com serenidade, preservando o direito de todos os envolvidos no processo", e ponderou junto aos pares: "O momento é muito grave, mas a cautela e o cuidado devem ser a palavra de ordem".
Um ponto que gerou controvérsia no início da reunião foi a indicação de três vice-presidentes para formar a Mesa Diretora do colegiao. Deputados da base governista ameaçaram acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a sugestão dos nomes de Carlos Sampaio (PSDB-SP), Maurício Quintella Lessa (PR-AL) e Fernando Coelho Filho (PSB-PE), três parlamentares oposicionistas. Entretanto, ao direcionar os votos das bancadas, os líderes do PCdoB, Jandira Feghali (RJ), e do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), apoiaram a chapa única apresentada em conjunto por líderes de 13 partidos (PP, PR, PTB, PSD, PSC, PHS, PSB, PSDB, DEM, PPS, PV e SD).
Durante as ponderações, deputados do Psol questionaram a escolha da chapa única e afirmaram não ter participado da decisão sobre os nomes que ocupariam a coordenação. Além disso, ao falar pelo partido, Chico Alencar (RJ) reclamou da participação de Cunha na reunião que determinou os detalhes do funcionamento da comissão, e pediu que os parlamentares da legenda seguissem pela abstenção da matéria. Em seu discurso, Chico avaliou o processo de impeachment como "ato constitucional mais grave da ordem republicana".
Já  líder petista Afonso Florence pediu serenidade e independência para a comissão especial poder votar com consciência pela rejeição do processo. O parlamentar baiano enfatizou que o PT se sente "bastante representado" pelo presidente Rogério Rosso e pelo relator do colegiado, Jovair Arantes.
O deputado Moroni Torgan (DEM-CE) discursou pela validação do afastamento da presidente, e afirmou que "o país melhorou muito após o impeachment de 1992", em referência ao processo que cassou o mandato do ex-presidente Fernando Collor.
O líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), disse confiar na chapa. "Sei que vai fazer um trabalho a altura das expectativas da população brasileira. As intervenções dos deputados do PT e do PCdoB, insatisfeitos com a chapa, só revelam a preocupação deles com as escolhas proferidas pelo atual governo", enfatizou.
Já o líder do PR, deputado Maurício Quintella Lessa (AL), alegou que este é um momento delicado para o país. "É a segunda vez que o Congresso enfrenta um processo tão grave", disse. O parlamentar acrescentou ainda que o acordo construído pela ampla maioria da Casa em relação aos nomes propostos para a configuração da Mesa Diretora da comissão especial teve "objetivo claro". "Queremos começar os trabalhos em clima propício", avaliou.
A presidente Dilma Rousseff foi notificada no início da noite de hoje (quinta, 17) sobre a instalação da comissão especial. A partir de agora, Dilma terá o prazo de dez sessões do colegiado para, então, apresentar a defesa contra as denúncias de crime de responsabilidade.
Depois de problemas técnicos com o sistema de som da Câmara dos Deputados, a sessão da comissão especial de impeachment precisou ser encerrada.
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Tão logo teve sua escolha formalizada pelo colegiado, Rosso afirmou que desempenhará suas funções "com serenidade, preservando o direito de todos os envolvidos no processo", e ponderou junto aos pares: "O momento é muito grave, mas a cautela e o cuidado devem ser a palavra de ordem".
Um ponto que gerou controvérsia no início da reunião foi a indicação de três vice-presidentes para formar a Mesa Diretora do colegiao. Deputados da base governista ameaçaram acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a sugestão dos nomes de Carlos Sampaio (PSDB-SP), Maurício Quintella Lessa (PR-AL) e Fernando Coelho Filho (PSB-PE), três parlamentares oposicionistas. Entretanto, ao direcionar os votos das bancadas, os líderes do PCdoB, Jandira Feghali (RJ), e do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), apoiaram a chapa única apresentada em conjunto por líderes de 13 partidos (PP, PR, PTB, PSD, PSC, PHS, PSB, PSDB, DEM, PPS, PV e SD).
Durante as ponderações, deputados do Psol questionaram a escolha da chapa única e afirmaram não ter participado da decisão sobre os nomes que ocupariam a coordenação. Além disso, ao falar pelo partido, Chico Alencar (RJ) reclamou da participação de Cunha na reunião que determinou os detalhes do funcionamento da comissão, e pediu que os parlamentares da legenda seguissem pela abstenção da matéria. Em seu discurso, Chico avaliou o processo de impeachment como "ato constitucional mais grave da ordem republicana".
Já  líder petista Afonso Florence pediu serenidade e independência para a comissão especial poder votar com consciência pela rejeição do processo. O parlamentar baiano enfatizou que o PT se sente "bastante representado" pelo presidente Rogério Rosso e pelo relator do colegiado, Jovair Arantes.
O deputado Moroni Torgan (DEM-CE) discursou pela validação do afastamento da presidente, e afirmou que "o país melhorou muito após o impeachment de 1992", em referência ao processo que cassou o mandato do ex-presidente Fernando Collor.
O líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), disse confiar na chapa. "Sei que vai fazer um trabalho a altura das expectativas da população brasileira. As intervenções dos deputados do PT e do PCdoB, insatisfeitos com a chapa, só revelam a preocupação deles com as escolhas proferidas pelo atual governo", enfatizou.
Já o líder do PR, deputado Maurício Quintella Lessa (AL), alegou que este é um momento delicado para o país. "É a segunda vez que o Congresso enfrenta um processo tão grave", disse. O parlamentar acrescentou ainda que o acordo construído pela ampla maioria da Casa em relação aos nomes propostos para a configuração da Mesa Diretora da comissão especial teve "objetivo claro". "Queremos começar os trabalhos em clima propício", avaliou.
A presidente Dilma Rousseff foi notificada no início da noite de hoje (quinta, 17) sobre a instalação da comissão especial. A partir de agora, Dilma terá o prazo de dez sessões do colegiado para, então, apresentar a defesa contra as denúncias de crime de responsabilidade.
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