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Reportagem sobre turismo clandestino na Amazônia sofre censura

Justiça de Manaus retirou do ar uma reportagem que denuncia a exposição de indígenas na Amazônia à covid-19 por uma agência de turismo.

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Lucas Neiva

20/7/2022 | Atualizado 21/7/2022 às 10:57

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Justiça de Manaus retirou do ar uma reportagem que denuncia a exposição de indígenas na Amazônia à covid-19 por uma agência de turismo.[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Justiça de Manaus retirou do ar uma reportagem que denuncia a exposição de indígenas na Amazônia à covid-19 por uma agência de turismo.[fotografo]Reprodução[/fotografo]
A justiça do estado do Amazonas determinou que a agência jornalística Amazônia Real tire do ar uma reportagem publicada em maio de 2021, que denuncia a realização de um evento clandestino por uma agência de turismo em aldeias indígenas nas proximidades de Manaus durante a pandemia da covid-19, transportando turistas tanto brasileiros quanto estrangeiros ao local. A decisão, da juíza Mônica Cristina Raposo da Câmara Chaves do Carmo, se deu em um processo aberto pelos donos da empresa, por conta da revelação de seus nomes. O evento, chamado "Amazon Immersion", ocorreu em abril de 2021, período em que metade da população indígena brasileira ainda não havia recebido as duas primeiras doses da vacina contra a covid-19 e a primeira dose ainda não era distribuída para todas as faixas etárias. A companhia WL Sistema Amazonense de Turismo, capitaneada pelos empresários Waldery Areosa Ferreira e Daniel Henrique Louzada Areosa, levava os turistas de barco pela bacia do Rio Negro para conhecer as aldeias. A decisão de tirar a matéria do ar não se deu após análise do mérito do processo, mas sim por caráter liminar, sem que a Amazônia Real tivesse a chance de se defender. De acordo com Bárbara Trindade, advogada de defesa da agência, "ao determinar a retirada da matéria do ar, sem oportunizar à Amazônia Real o contraditório, a decisão proferida consubstancia censura, de forma que impede o livre exercício de atividade jornalística". A matéria, de autoria do jornalista Leanderson Lima, já se encontra fora do ar. O processo ainda corre na 10ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho da Comarca de Manaus. Os autores ainda pedem uma indenização, no valor de R$ 8 mil. A Associação de Jornalismo Digital (Ajor) se manifestou por nota na qual afirma: "A tentativa de cerceamento da atividade jornalística por vias judiciais configura mais um tipo de ataque à liberdade de imprensa, garantida pela Constituição. Não podemos permitir que jornalistas sejam vítimas de processos abusivos como forma de silenciar investigações e impedir a fiscalização dos poderes. A Ajor se solidariza com a equipe da Amazônia Real e reforça seu posicionamento a favor do livre exercício do jornalismo profissional de suas associadas."
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