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PL do Licenciamento pode causar novas "Brumadinho" e "Boate Kiss", diz deputado

Congresso em Foco

12/5/2021 | Atualizado às 12:35

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Bombeiro no local do acidente em Brumadinho[fotografo]Corpo de Bombeiros MG[/fotografo]

Bombeiro no local do acidente em Brumadinho[fotografo]Corpo de Bombeiros MG[/fotografo]
Pautado para a sessão desta quarta-feira (12) da Câmara, o PL 3.729/04, que trata do licenciamento ambiental, vai escancarar a possibilidade de novos acidentes ambientais no país. A avaliação foi feita ao Congresso em Foco pelo coordenador da frente parlamentar ambientalista no Congresso, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP). O parlamentar reconhece que há avanços no texto e que é necessária uma legislação que uniformize as normas sobre o tema. Porém, critica a proposta a ser votada, um substitutivo apresentado pelo relator, deputado Neri Geller (PP-MT). "Não é para ser uma lei de liberar geral, nós precisamos de uma lei moderna", ressalta, pontuando que o texto não cita, por exemplo, as mudanças climáticas. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Premium, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com [email protected]. Rodrigo Agostinho avalia que o ponto nevrálgico do texto é a criação da licença ambiental por adesão e compromisso (LAC), que teria caráter autodeclaratório. O deputado diz que a medida é inconstitucional e que apresentará emendas pela retirada ou alteração dessa parte do projeto. De acordo com ele, a autodeclaração já é usada mundo afora, mas para casos de baixo impacto e de baixo risco ambiental, como abrir uma pizzaria, uma lavanderia, em área urbana. Pelo substitutivo, diz, cerca de 95% dos casos poderiam utilizar a LAC. "Não dá para você ter autolicenciamento quando você tem desmatamento, degradação, poluição, risco à vida humana. Nós vamos repetir casos como o da Boate Kiss, Brumadinho... isso vai acontecer com uma grande normalidade", afirma. O deputado explica que o setor ambiental defende uma lei geral que estabeleça prazos, critérios, mas que a legislação não resolverá o problema, que, segundo ele, está principalmente na má qualidade dos projetos, na falta de servidores e recursos para as análises técnicas de impacto ambiental. "O que estamos votando é colocar ou não a vida de pessoas em risco, é aumentar ou não o desmatamento brasileiro", diz. Rodrigo afirma ainda que, o texto vai prejudicar ainda mais a imagem do Brasil no exterior. Indígenas e quilombolas Outro ponto criticado pelo deputado é a forma como o PL trata o licenciamento em áreas ou terras próximas a terras indígenas ou territórios quilombolas. Rodrigo Agostinho lembra que convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) obriga a audiência desses povos em caso de atividades que possam afetar essas terras. O PL afirma que só serão consideradas as terras já homologadas ou tituladas, o que exclui uma grande parte delas. Além disso, critica o deputado, o texto estabelece distâncias "descabidas" entre as terras e o local que requere o licenciamento, sem um critério claro. Em manifesto contra o projeto, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) argumenta: "É inadmissível que a emissão de licenças para autorizar empreendimentos com significativo impacto em Terras Indígenas e Quilombolas seja realizada sem qualquer avaliação de impactos e adoção de medidas de prevenção de danos aos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, além da explícita violação ao seu direito de consulta livre, prévia e informada, fazendo de seus direitos, da Constituição da República Federativa do Brasil e de tratados internacionais assinados pelo Brasil, letra morta". Leia a íntegra. > Ex-ministros criticam PL que flexibiliza Licenciamento Ambiental
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Câmara terras indígenas quilombolas Brumadinho licenciamento ambiental neri geller Barragens PL 3729/04 Rodrigo Agostinho LAC

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