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JUSTIÇA

STF forma maioria para manter Robinho na prisão

Caso de Robinho está no plenário virtual do STF. Sete ministros votaram pela continuidade da prisão do jogador. Gilmar Mendes divergiu

Congresso em Foco

22/11/2024 17:57

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Robinho em 2010, em jogo da seleção brasileira contra o Chile. Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Robinho em 2010, em jogo da seleção brasileira contra o Chile. Foto: Marcello Casal Jr/ABr
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter o jogador de futebol Robson de Souza, o Robinho, na cadeia. O jogador foi preso em 21 de março, acusado de participar de um estupro coletivo na Itália, junto com outros cinco homens. A vítima foi uma mulher de origem albanesa. O STF julga uma ação protocolada pela defesa de Robinho, buscando derrubar a determinação do Superior Tribunal de Justiça para que o jogador cumpra a pena no Brasil após ser considerado culpado na Europa. Até a tarde desta sexta-feira, sete ministros se posicionaram contra o habeas corpus de Robinho (ou seja, a favor da aplicação da pena):
  • O relator, Luiz Fux, votou contra os argumentos da defesa, destacando que há previsão legal para que a sentença seja cumprida no Brasil após o trânsito em julgado na Itália. Foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e André Mendonça.
  • O ministro Gilmar Mendes divergiu, votando pela suspensão da pena.
Robinho está preso desde março no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. Cumpre a pena de nove anos de prisão. O caso está sendo julgado no plenário virtual do Supremo, no qual os ministros depositam seus votos em um sistema eletrônico, sem que haja debate direto entre eles.

Do crime à prisão

Robinho foi considerado culpado pela justiça italiana por ter participado de um estupro coletivo contra uma mulher albanesa, junto com outros cinco homens. A vítima estava inconsciente por conta do consumo de álcool. Do caso até a prisão, foram 11 anos:
  • o crime foi em 2013, em uma boate de Milão, na Itália, quando Robinho jogava no clube italiano Milan. Na versão do jogador, a relação foi consensual.
  • em 2014, a acusação foi noticiada pelo jornal italiano Corriere dello Sport.
  • a condenação em primeira instância, pela Justiça italiana, veio em 2017. O jogador foi condenado a nove anos de prisão.
  • em 2020, o programa Globo Esporte noticiou que interceptações telefônicas invalidaram a versão de Robinho sobre os fatos. A notícia se baseou em transcrições dos áudios, usadas pela Justiça italiana.
  • a Corte de Cassação de Roma, instância máxima do Judiciário italiano, rejeitou o recurso final de Robinho em janeiro de 2022, confirmando a sentença. Como o jogador já estava no Brasil, a justiça do país europeu pediu que Robinho cumprisse a pena em uma penitenciária brasileira.
  • em 2023, o portal Uol divulgou uma leva de áudios grampeados do jogador, que derrubavam a versão de que a relação havia sido consensual. Nas gravações, é possível ouvir Robinho dizendo que "a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu".
  • em 20 de março de 2024, a Corte Especial do STJ decidiu que Robinho deve cumprir no Brasil a pena estabelecida pela Justiça da Itália.
  • a defesa do jogador entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) na manhã de 21 de março. O ministro Luiz Fux, sorteado como relator, negou.
  • o jogador foi preso às 19h do dia 21.
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STF Gilmar Mendes futebol Luiz Fux Robinho

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