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Senado

Marco temporal para terras indígenas vai ao plenário. Veja como cada senador votou

Senadores contrários ao texto argumentam que, mesmo se aprovado, o projeto seria inconstitucional por causa da decisão do STF

Congresso em Foco

27/9/2023 | Atualizado às 15:25

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O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, e uma liderança indígena ao fundo durante reunião da CCJ em que foi aprovado o marco temporal. Foto: Edilson Rodrigues/Ag. Senado

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, e uma liderança indígena ao fundo durante reunião da CCJ em que foi aprovado o marco temporal. Foto: Edilson Rodrigues/Ag. Senado
Em desacordo com a posição majoritária do Supremo Tribunal Federal, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (27) projeto de lei que fixa um marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Há pressão de senadores que defendem a proposta para que o texto seja analisado pelo Plenário ainda hoje. Mas o cenário ainda está indefinido. O PL 2.903/2023 passou com 16 votos favoráveis e dez contrários. A votação do projeto no Senado após a decisão do STF cria um impasse porque senadores contrários ao texto argumentam que, mesmo se aprovado, o projeto seria inconstitucional. O entendimento do Supremo, firmado na quinta-feira (21), é de que a data da promulgação da Constituição Federal (5 de outubro de 1988) não pode ser utilizada para definir a ocupação tradicional da terra por essas comunidades. Ainda nesta terça, o Supremo deve fixar a decisão, que servirá de parâmetro para mais de 200 casos semelhantes, segundo o tribunal. Votaram a favor do projeto: - Sergio Moro (União-PR) - Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) - Marcos do Val (Podemos-ES) - Weverton (PDT-MA) - Plínio Valério (PSDB-AM) - Alan Rick (União-AC) - Zequinha Marinho (Podemos-PA) - Mauro Carvalho Junior (União-MT) - Rogerio Marinho (PL-RN) - Eduardo Girão (Novo-CE) - Magno Malta (PL-ES) - Marcos Rogério (PL-RO) - Margareth Buzetti (PSD-MT) - Esperidião Amin (PP-SC) - Mecias de Jesus (Republicanos-RR) - Tereza Cristina (PP-MS) Votaram contra o projeto: - Eduardo Braga (MDB-AM) - Alessandro Vieira (MDB-SE) - Otto Alencar (PSD-BA) - Eliziane Gama (PSD-MA) - Fabiano Contarato (PT-ES) - Rogério Carvalho (PT-SE) - Augusta Brito (PT-CE) - Zenaide Maia (PSD-RN) - Paulo Paim (PT-RS) - Humberto Costa (PT-PE)
A tese do marco temporal prevê que os povos indígenas só terão direito à demarcação de terras que já eram tradicionalmente ocupadas por eles no dia da promulgação da Constituição.  De acordo com o texto, para que uma área seja considerada "terra indígena tradicionalmente ocupada", será preciso comprovar que, em 5 de outubro de 1988, vinha sendo habitada pela comunidade indígena em caráter permanente e utilizada para atividades produtivas. Também será preciso demonstrar que essas terras eram necessárias para a reprodução física e cultural dos indígenas e para a preservação dos recursos ambientais necessários ao seu bem-estar. Alguns senadores, como Alessandro Vieira (MDB-SE) e Fabiano Contarato (PT-ES), apresentaram voto em separado contra o projeto. A aprovação da proposta faz parte do esforço anunciado pela bancada ruralista para apoiar uma série de projetos com o objetivo não apenas de reverter o resultado do julgamento por mudança de lei quanto para restringir os poderes do Judiciário. Na última segunda-feira (25), os parlamentares iniciaram uma série de reuniões para decidir uma resposta. A solução, conforme apresentada em pronunciamento de seu coordenador Pedro Lupion (PP-PR), se dará em duas frentes de trabalho: uma na Câmara dos Deputados e outra no Senado. No Senado, a estratégia da bancada será articular a aceleração tanto o PL 490/2007, quanto a PEC 48/2023, do senador Hiran Gonçalves (PP-RR). Os dois textos transformam a tese do marco temporal em lei, tornando inválidas as demarcações que correspondam a terras indígenas que não estavam ocupadas por esses povos na data de 5 de outubro de 1988. Isso eliminaria 63% das atuais reservas, parcela correspondente às que se encontram em processo de homologação. Na Câmara, Lupion declarou que a bancada ruralista apoiará a PEC do deputado Domingos Sávio (PL-MG) que atribui ao Congresso Nacional o poder de sustar decisões do STF. "Nós do Congresso temos que, e já deveríamos ter feito há muito tempo, acender um alerta sobre a usurpação de competências. (.) Há um ativismo judicial claro, claríssimo", defendeu o coordenador. A proposta em questão ainda se encontra em fase de busca por assinaturas, e já era uma pauta defendida por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro desde a legislatura anterior. (Com informações da Agência Câmara) Bancada ruralista decide retaliar o Supremo após decisão sobre o marco temporal  
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