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9/8/2006 | Atualizado às 1:55

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Heloísa promete Bolsa Família e reforma agrária

A candidata do Psol à presidência da República, Heloísa Helena, disse nesta terça-feira que se arrepende de ter chamado o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, de "empregadinho". Em entrevista ao Jornal Nacional, a senadora disse que, embora nunca tenha exercido um cargo titular no Executivo, está preparada para assumir o Planalto e assegurou que, se eleita, vai manter programas sociais do atual governo.

Sempre chamando os apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes de "amor" e "minha flor", Heloísa foi habilidosa para driblar as perguntas e falou ao longo de quase que sem parar durante os 11 minutos e meio a que teve direito. A candidata disse que, quando chamou Genro de empregado do presidente Lula, um mês atrás em um ato de campanha, não pretendia ofender nenhum trabalhador. Afirmou que a intenção era unicamente intimar Lula para o debate político.

"Eu me arrependo por ter usado aquele termo e respeito as pessoas humildes. Mas não posso aceitar que ministros, com o tanto de problemas que há no país, ajam como moleques de recado do presidente da República, para ficarmos no bate-boca eleitoral", justificou a senadora. A parlamentar ressaltou que, embora utilize termos considerados pesados como "safado" ou "lacaio", se considera uma pessoa tranqüila.

Heloísa Helena assegurou ainda que, apesar de ter votado contra o ProUni - programa de bolsa de estudos em universidades particulares para alunos pobres - no Congresso, não pretende extinguir a iniciativa caso eleita. Disse o mesmo sobre o Bolsa Família - principal programa de transferência de renda do governo.

Questionada se estaria preparada para assumir a presidência mesmo sem nenhuma experiência efetiva em cargos administrativos, a candidata afirmou que, se não confiasse em seu potencial, teria ficado de fora da disputa. "Não sou mercadora de ilusões. Estou preparada para entrar no Planalto e combater os sabotadores do desenvolvimento", declarou.

Reforma Agrária contra trabalho escravo e maconha

Confrontada com o programa político do Psol, que prega a desapropriação de terras produtivas para a reforma agrária, Heloísa garantiu que, se eleita, não pretende colocar essa idéia em prática. "Não posso tomar terras produtivas porque é impossível, a Constituição não permite, a menos que tenha trabalho escravo e plantação de maconha", disse. A senadora explicou que a diretriz estratégica de um partido é diferente de um plano de governo.

A candidata disse que a meta de seu governo é assentar 200 mil famílias por ano e que vai incentivar a reforma agrária desde o início do seu mandato para evitar invasões em fazendas produtivas. "As ocupações só se dão por conta da incompetência do governo", criticou. Ela negou, no entanto, que seja favorável a ações de vandalismo como a invasão à Câmara por integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MSLT) em maio.

Indagada qual seria o projeto do Psol para o governo, a senadora afirmou que seu plano é tornar o país um local acolhedor para jovens e crianças. Por fim, agradeceu ao apoio que tem recebido nas ruas durante sua campanha. "Agradeço às flores e aos bombons", disse sorrindo.

Candidatos arrecadaram até agora R$ 152 milhões

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), neste primeiro mês de campanha, os candidatos (para todos os cargos) de todo o país declararam arrecadação total de R$ 152,727 milhões. Quanto aos comitês nacionais e regionais, a arrecadação foi de R$ 27,582 milhões (o equivalente a 18% da receita dos candidatos). Já as despesas dos candidatos no mesmo período somaram R$ 76,501 milhões. Cerca de 23% a mais do que os comitês, que não passaram de R$ 17,608 milhões. Essas informações se referem a apenas 60% dos elegíveis, que foram os que apresentaram as contas parciais da campanha.

O TSE divulgou no dia 20 de julho o total de gastos máximos informados pelos candidatos para as campanhas eleitorais deste ano, que foi de R$ 19,79 bilhões. A estimativa foi baseada nos dados dos candidatos cadastrados até o dia 18 de julho. Como a Justiça Eleitoral tem até o dia 23 de agosto para julgar os pedidos de registro de candidaturas, a previsão de gastos pode mudar.

Os mais ricos

Os comitês dos partidos que possuem candidato à presidência da República alcançaram a maior soma de recursos arrecadados nesse primeiro mês de campanha, que foi de R$ 7,343 milhões. Eles também lideraram o quesito despesas com R$ 6,085 milhões.

Com relação aos estados, São Paulo foi a unidade da federação onde os candidatos contabilizaram maior receita (R$ 24.211.693,87) e despesas (R$ 11.597.662,68). O mesmo fato se repetiu na arrecadação dos comitês (R$ 5.395.829,80). No entanto, no quesito despesas, os comitês do Ceará ultrapassaram os de São Paulo tendo R$ 2.460.131,97 contra os R$ 1.460.769,87 gastos pelos paulistas.

Quanto aos candidatos, os pertencentes aos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia ficaram, respectivamente, em segundo, terceiro e quarto lugar. Em Minas, os elegíveis arrecadaram R$ 13.756.178,21 e gastaram R$ 6.217.534,43; no Rio, R$ 12.231.569,72 e R$ 6.192.382,62; e na Bahia, R$ 8.430.051,41 e R$ 3.973.218,99.

TSE nega registro da candidatura de Ana Maria Rangel à Presidência

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o pedido de registro da candidatura de Ana Maria Rangel à Presidência pelo PRP. Para o TSE, o registro de candidatura pedido por Ana Maria não poderia ser concedido já que foi feito à revelia da direção do partido, que não a reconheceu como candidata.

Ana Maria foi escolhida candidata em convenção do partido e depois denunciou que havia sido extorquida pelo partido para conseguir a legenda. A executiva nacional do PRP tornou a convenção sem efeito.

Segundo a candidata, ela teria sido "extorquida" pelo presidente nacional a pagar R$ 14 milhões, que seriam distribuídos entre os diretórios regionais e estaduais, a título de apoio político.

Além da falta de aval do partido, o TSE também apontou a como falha na documentação encaminhada para o registro de sua candidata a falta de provas de escolaridade de quitação eleitoral de Ana Maria e da candidata a vice-presidente, Delma Gama e Narici.

TSE pede regularização das chapas de Heloísa Helena e Bivar

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Cesar Asfor Rocha intimou os representantes da coligação Frente de Esquerda (Psol, PSTU e PCB) a assinar o requerimento de registro de candidatura à presidência da senadora Heloísa Helena (AL). Em outra decisão, Rocha intimou o PSL a apresentar a certidão criminal do candidato à presidência da República, Luciano Bivar.

As coligações de Heloísa Helena e Luciano Bivar têm 72 horas - a contar da data em que forem notificados - para regularizar essas pendências.

Os representantes dos três partidos que compõem a aliança de Heloísa Helena foram intimados a assinar o requerimento de registro de candidatura de Heloísa Helena. De acordo com resolução do TSE, no caso de coligação, o pedido de registro dos candidatos deve ser subscrito pelos presidentes dos partidos coligados ou pelos delegados das legendas.

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